32 Anos Luiz Alberto

Rodrigo Santoro se emociona em homenagem no CINE PE, em Recife

Festival de Áudio Visual de Pernambuco que comemora 22 anos de existência

03 de JUNHO de 2018

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Rodrigo Santoro, acompanhado de sua esposa Mel Frockowiak, fez questão de chegar cedo ao festival assistir todos os filmes em exibição. Durante à homenagem, foi exibido um filme mostrando toda sua trajetória como ator. Santoro não segurou a emoção e foi as lágrimas.

Ficou sob a responsabilidade de Cássia Kis entregar a Caluga de Ouro, honraria máxima do Festival Cine PE. "Estou muito honrando pela noite de hoje, por toda essa homenagem e o carinho recebido. Queria parabenizar a toda direção do festival e aos diretores dos filmes que assisti. Não só acho importante, como eu tenho prazer em ver cinema e feito no Nordeste ou Sul, eu estou sempre assistindo tudo", disse o ator.

"O Cine PE é muito significante para mim. Em 2001 vim competindo com o filme Bicho de sete cabeça, saímos vitoriosos. A comemoração foi incrível, um show com Nação Zumbi em homenagem à Chico Science, fico sempre arrepiado todas as vezes que lembro desse dia especial vivido aqui", lembrou.

"Essa visão de que eu fui fazer uma carreira em Hollywood não existe. Mas entendo. Eu fui para lá divulgar filmes brasileiros como O Bicho de Sete Cabeças, Abril Despedaçado e Carandiru. A partir, principalmente desses dois últimos filmes, comecei a entrar em contato com o mercado externo. Com o cinema no mundo, conheci diretores, festivais, e assim fui entrando em contato com o cinema no mundo. A partir daí, gradativamente, fui me aventurando, me encantando e me auto-estimulando e, ao mesmo tempo, sem levar nada a sério como até hoje. Muito a sério eu digo, que não era o objetivo. Não sai com uma mochila nas costas e disse: vou conquistar o mundo. Não existe e não existiu esse pensamento na minha cabeça. Eu tava vivendo um momento aqui no Brasil sensacional. Eu não tinha nenhum motivo para ir buscar fora. Então foi uma consequência que como tudo na vida, ela vem e pah! E aí o que fiz com aquilo? É o que venho fazendo até hoje. Eu peguei aquelas coisas que estavam acontecendo. Foi devagarzinho, numa caminhada humilde, com produções mais independentes, fazendo o que no que acreditei. Eu nunca me desrespeitei. O que eu fiz e continuo fazendo é me aventurar numa estrada só. Eu não me concentro nos Estados Unidos, apesar de estar mais lá por causa da série Westword. Mas também em breve vocês vão me ver no cinema novamente com um filmes que fiz em Cuba chamado Um Tradutor. Fiz ano passado baseado em uma história real", disse Santoro durante coletiva ao final da cerimônia.

Fotos Felipe Souto Maior/AgNews


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