Alunos do Leonardo da Vinci participam do Fórum FAAP em São Paulo

Renomado evento de simulações de organismos internacionais completa 14 anos

17 de JUNHO de 2018

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Alunos do Leonardo da Vinci participam do Fórum FAAP em São Paulo

Entre os dias 30 de maio e 02 de junho, alunos do Centro Educacional Leonardo Da Vinci estiveram em São Paulo participando da 14ª edição do Fórum FAAP de Discussão Estudantil. O fórum é um renomado evento de simulações de organismos internacionais, do qual o Da Vinci tradicionalmente participa. Aliás, desde sua primeira edição. Estudantes de todo o Brasil reúnem-se durante os quatro dias de evento, formando uma delegação que representa determinado país. Cada estudante torna-se um diplomata e discute assuntos importantes da agenda internacional. O fórum funciona como um estímulo para os alunos aprofundarem conhecimentos e se engajarem em possíveis soluções.

Na edição deste ano, participaram mais de 600 delegados de 50 colégios.

A abertura do evento foi feita pelo ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que é professor de filosofia, cientista político, escritor e colunista.

Entre os temas de destaque desta edição, formado por quinze comitês, estiveram a situação do Haiti, a criação do Plano Real – com a participação do embaixador Rubens Ricupero – perspectivas do processo de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) e as novidades da área financeira – criptomoedas e blockchain, entre outros assuntos.

O evento trabalha de forma transversal a interdisciplinaridade de conteúdos e habilidades interpessoais dos alunos participantes.

Os alunos foram acompanhados pelo professor Joelmo Costa e pela Assessora da Direção, Lorena Croce Bonadiman. Para Lorena, “Os modelos de simulações de organismos internacionais para estudantes tornaram-se práticas comum após o surgimento da ONU. É uma metodologia envolvente que tem como principal objetivo estimular o debate sobre assuntos de relevância mundial. Os alunos se tornam protagonistas. Consciente do papel da escola na formação dos indivíduos, eu e o professor Joelmo acompanhamos e orientamos os alunos durante e evento”.

A delegação do Leonardo da Vinci foi composta pelos alunos Eloisa Helena Krause Berger, Helena Barbosa Vieira, Juliana de Freitas Fernandes, Catherine Peixoto Dantas, Maria Fernanda de Mattos, Luisa Cianni Portugal, Livia Duarte Ramos, Mateus de Castro Del’Esposti Mazzoco, João Flávio Figueiredo, Antonio da Fonseca Albino, Felipe de Freitas Bittencourt, Artur Araujo D’Avilla, João Pedro Sarcinelli Chagas, Ricardo Grandi Bianco e Gabriel Rodrigues Martins.

Os estudantes João Pedro Sarcinelli Chagas, Antonio da Fonseca Albino, João Flávio Gomes Figueiredo e Mateus de Castro Del’Esposti Mazzoco foram reconhecidos como Melhores Delegados pela atuação no evento. Por pouco o Leonardo da Vinci não foi eleito como melhor delegação do Fórum.

Pela primeira vez no Fórum FAAP represnetanto a Argentina no ACNUR , Livia Duarte Ramos fala um pouco de sua participação: "Essa foi a minha primeira experiência com o Fórum FAAP. Saí daqui com algumas expectativas, mas fui muito surpreendida. Eu e outras três alunas do primeiro ano do Ensino Médio contamos com o apoio do Joelmo e da Lorena, que nos acompanharam e nos orientaram durante todo o processo, assim como os alunos mais velhos que já tinham ido ao FAAP. Também participai do Fórum Da Vinci ano passado, e o que vivenciei em ambas as simulações foi muito diferente. É claro que os procedimentos das sessões são os mesmos, no entanto, cada debate é único. O que você aprende nas discussões, ainda que apenas observando o pronunciamento dos outros delegados, é definitivamente muito enriquecedor. A retórica e a argumentação são duas habilidades bastante exercitadas durante as sessões do Fórum. Mas, além delas, o aluno desenvolve autonomia, pois tem que se preparar para o debate e, para tal, recebe um direcionamento muito subjetivo, abrindo vários caminhos para as discussões. Essas competências são extremamente necessárias dentro do universo acadêmico e toda a experiência dessas simulações contribui para a composição de uma bagagem cultural construída ao longo das trajetórias acadêmicas. Sou muito grata à escola por sempre me proporcionar oportunidades novas, que me ajudam tanto a crescer como aluna e, principalmente, como pessoa"

Para Antonio da Fonseca Albino, que representou o Reino Unido e foi eleito pela comissão organizadora como melhor Delegado do ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, entre 50 participantes, “Participar de um fórum é sinônimo de debater, de discutir, de se expor e de aprender. São dias de completa imersão no mundo diplomático, em que a argumentação e a retórica são levadas ao limite. Em muitas vezes, o representante é levado a discutir um tema que nunca ouviu falar, a defender uma posição completamente absurda, mas que expressa a política da nação que está representando. E não é só isso, dentro do comitê o delegado – ou a delegação – que você representa é alvo de críticas e de ataques hostis, que o fazem sair da zona de conforto, levando-o a uma posição da necessidade de buscar recursos e estratégias para construir argumentos e se defender. Um aprendizado indiscutível. Sobretudo, em uma época que existem milhares de notícias falsas, saber pesquisar é essencial, em uma época que os governantes demagogos tentam nos dobrar de todas as formas, saber debater e argumentar é imprescindível. São esses elementos e muitos outros mais que fazem a experiência do fórum ser sensacional”.

João Flávio Gomes Figueiredo ao lado de Mateus de Castro Del’Esposti Mazzoco, representando a Argentina, foram eleitos Melhores Delegados no Comitê Mercosul. João Flávio comenta: “Participar de um fórum é sempre uma caixinha de surpresas. Você está se preparando para um debate sobre um determinado tema e nunca tem plena certeza do que pode encontrar. Pode ser que você lide com delegações dispostas a cooperar e negociar com bom conhecimento do tema, ou que haja delegados hostis à sua posição e com todos os argumentos possíveis para refutá-lo. E é dessa expectativa que nasce uma das maiores virtudes do fórum: o estudo autônomo. O participante não recebe uma cartilha com os conteúdos específicos que serão passados por um professor e mastigados em diversos níveis; ao invés, recebe um mote do qual surgirão inúmeras possibilidades de aprofundamento (o céu é o limite, mas ficar no chão é possível), inúmeros caminhos de pesquisa espalhados por diversos sites com informações verdadeiras e falsas e, no meio do caminho, virão dúvidas que nem seu professor conseguirá responder, apenas o participante com todo conhecimento acumulado até então. Ao contrário da rotina escolar, o fórum é a verdadeira produção de conhecimento, o verdadeiro teste da capacidade do aluno conectar informações, produzir argumentos sólidos e expô-los. Daí, advém a importância do fórum para os participantes como uma aproximação da produção no mundo académico e de saber lidar com o inesperado (tomando isso como incentivo para ser o MMC e não o MDC de saber do seu comitê)”.

Representando a Argentina no Comitê da Corte Interamericana de Direitos Humanos, João Pedro Sarcinelli Chagas, também foi eleito Melhor Delegado, Para João Pedro, “Toda experiência em simulações diplomáticas são únicas. O XV Fórum FAAP foi a minha sétima, assim como todas as outras será inesquecível, porém posso dizer que, por enquanto, foi a melhor que participei. Em todos os fóruns anteriores fui mal preparado, dando meu melhor na hora, me saía bem, mas nunca consegui uma posição de destaque, mas valeu a experiência. Dessa vez, me inspirei na dedicação de um colega e tomei como base para meus discursos a postura que os participantes do Harvard Model UN possuíam. Meu comitê falava sobre a crise de Direitos Humanos na Venezuela, eu representava a Argentina, não foi complicado, já que estava alinhado às minhas opiniões pessoais. O debate foi acalorado, no início cheguei a me exaltar, mas por dois dias consecutivos o debate se encerrou logo antes do meu discursos, ou seja, abri a seção do dia seguinte, o que me deu tempo para pensar e me acalmar. Trazendo dados e me esforçando até o limite para participar de todas as discussões, fui com o objetivo de ganhar uma menção honrosa, cheguei a ficar receoso de sair de mãos abanando, mas ao receber meu boletim tive a certeza que a dor de cabeça seria recompensada, recebi o prêmio de Melhor Delegado que para mim era intangível. Após a premiação recebi uma mensagem do diretor de comitê contando que foi unanime a escolha entre ele e seu colega de que fui o melhor delegado, levaram em conta a postura diplomática.Ter sido agraciado dessa forma foi surreal, porém não foi mero acaso, foi fruto de todas as experiências que tive anteriormente, e essa última agregou ainda mais para as futuras”.

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