Rafael Primot fala de projetos na TV, cinema e teatro

O ator viverá um vilão em “Aruanas”, nova série do Globoplay

22 de FEVEREIRO de 2019

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Rafael Primot fala de projetos na TV, cinema e teatro

O ano de 2018 foi cheio de novidades para o ator, diretor e escritor Rafael Primot. Além de ter dado vida ao pintor Osiel em “Deus Salve o Rei”, ele dirigiu, em parceria com João Fonseca, o espetáculo “Os Guardas do Taj”, protagonizado por Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi, esteve nos palcos do Rio de Janeiro e foi indicado a prêmios por seu trabalho em “Love, Love, Love”, junto a Débora Falabella, e lançou o longa “Todo clichê do amor”, em abril, que além de Débora, tinha Marjorie Estiano e Maria Luísa Mendonça no seu elenco.

E 2019 já começa cheio de novidades para o paulista de 36 anos. Primot não só retoma a temporada de “Os Guardas do Taj”, em cartaz no Teatro Sergio Cardoso (SP), como também será Ramiro, um namorado abusador de uma das protagonistas na série “Aruanas”, do Globoplay. Além disso, vai estrelar “Chuva Negra”, seriado do Canal Brasil e Now, e irá atuar, dirigir e escrever o roteiro do filme “Reencontro”, da produtora paulista PopCon e Paris Filmes.

- Eu gosto desse processo de escrever, dirigir e atuar. Faço isso desde a época de faculdade de Cinema, quando fazia meus curtas. É um caminho que tento desenhar da minha carreira e gosto bastante, ter esse domínio de várias etapas. É complexo, mas quando você vai para o set com tudo detalhado, aí é só chegar lá e executar. É um lugar difícil ao mesmo tempo, pois tenho que controlar equipe e você precisa estar disponível sempre, mas tenho grandes exemplos a seguir, como por exemplo Selton Mello, do qual sou grande fã.

Como diretor Primot está em cartaz, até 17 de março, com a segunda temporada de “Os Guardas do Taj” em São Paulo, no qual dirige, junto a João Fonseca, os atores Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi.

- O Giane e o Tozzi são muito amigos e eu também sou amigo deles. Eu já havia trabalhado com o Tozzi em outro espetáculo, então já conhecia a maneira dele trabalhar, já com o Giane foi a primeira vez, e posso afirmar que ele é um cara muito entregue, muito comprometido com o que faz, é muito bonito vê-lo atuando. É uma dupla que tem características opostas, no caso dos personagens, e é bastante interessante ver como eles se portam em cena, acho que está aí o sucesso da peça.

Em Aruanas, Primot viverá seu primeiro vilão. Ramiro, personagem do ator, é um namorado machista e que persegue a namorada, vivida por Thainá Duarte. Para dar vida a ele, o ator ouviu depoimentos de mulheres que sofreram abuso. Em alguns casos, elas sofriam esses abusos e nem tinham a percepção que estavam passando por isso.

- Meu personagem é completamente apaixonado pela namorada, mas tem uma relação conflituosa com ela. Ele a persegue em busca desse amor, porém sua visão sobre uma relação é machista, ele acha que a mulher é propriedade dele. Este é o tema desse personagem que ajuda a debater essa cultura machista. 

Em “Chuva Negra”, seriado do Canal Brasil e Now, Primot dará vida ao seu primeiro protagonista na TV. O seriado, escrito por ele junto ao Franz Keppler e Carol Rainatto, fala sobre relações familiares.

- São dez episódios que falam sobre relações humanas dentro de uma família onde os pais desaparecem e os irmãos precisam dar conta de tudo, de cuidar uns dos outros. Fala um pouco sobre as novas formações familiares, sobre o que é família. “O que é considerado uma?” “pai, mãe, filhos?” ou família não é só uma relação sanguínea, mas o que se constrói como uma. O que é família na prática? É um tema bastante pertinente, pois é muito atual e tem sido debatido na sociedade brasileira e no mundo.

Para finalizar, ele assina o roteiro de “O Pai Ó 2”, ao lado da diretora Monique Gardenberg, que está sendo filmado em Salvador, além de dirigir e escrever o roteiro do filme “Reencontro”, da produtora paulista PopCon e Paris Filmes.

- É um filme sobre três amigos que são nascidos em Capão Redondo, um bairro pobre de São Paulo, e sobre destino de cada um. A grande protagonista é a Laura, que sofre nas mãos da mãe opressora; ela acaba engravidando e fugindo e, portanto, vai trabalhar em uma oficina clandestina de roupas que existe na capital paulista. Lá ela acaba convivendo com alguns bolivianos que vivem situações bem difíceis, deploráveis, é um filme que tem esse foco mais social – finaliza Primot sobre o filme “Reencontro”.

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