A produtora Joana Motta transforma sonho em realidade

Embora já tenha uma estrada longa e sólida neste percurso, Joana Motta tem diversificado suas apostas e trabalhado também com jovens talentos. Foi assim no ano passado, quando acreditou e levantou o espetáculo de improviso “Presentes”, sucesso de público, com o ator Rafael Saraiva no elenco, e também agora, quando está à frente da produção da peça A.M.i.G.A.S., com os jovens Julia Iorio, Luiza Lewicki, Isabel Castello Branco e Bernardo Coimbra em cena.

Dentre os trabalhos já realizados por Joana, destacam-se: a produção executiva do musical “Cazuza, pro dia nascer feliz”, com direção de João Fonseca, em 2013,  a direção de produção do musical “Cassia Eller”, dirigido por João Fonseca, em 2014, a direção de produção de “S’imbora, o musical- A história de Wilson Simonal”, com direção de Pedro Brício, em 2015, a direção de produção de “Hebe, o musical”, dirigido por Miguel Falabella, em 2017, a  produção geral de “O Frenético Dancin’ Days”, dirigido por Deborah Colker, em 2018 e 2019, a produção Geral de “Karaokê”, com direção de Aloisio de Abreu,  em 2023, a produção geral de “Presentes” espetáculo de improviso em longa forma, dirigido por Tuila Jost e Theo Jost, também em 2023, e a produção geral de “Norma”, dirigido por Guilherme Piva, com Nívea Maria e Rainer Cadete no elenco, em 2024.

Joana que fez curso de produção Cultural na Faculdade Candido Mendes nos anos 80, hoje cursa faculdade de Psicologia na Universidade Veiga de Almeida. Segundo ela, a psicologia ajuda no processo de entender as relações humanas, portanto auxilia o trabalho de produção, já que teatro é equipe. “Pode até parecer invisível o trabalho do produtor que precisa ter maestria em harmonizar todos os núcleos. E quanto mais se entende as pessoas, mais harmonia se consegue. Isso é fundamental para o grupo avançar”, diz Joana.

A produtora está a mil por hora. Além de A.M.i.G.A.S., que estreia dia 19 de agosto, com direção de Ernesto Piccolo, no Teatro Vanucci, “Norma” segue em cartaz em São Paulo, no Teatro Renaissance, e Joana já planeja realizar “Catra, o Musical”, além de estar às voltas com um projeto infantil “Meio ambiente é com a gente”.

Como Joana já nasceu no meio artístico, ela tem um olhar diferenciado para os projetos em que aposta. Não basta o aspecto empresarial de um projeto, é necessário que ele signifique algo mais como formação de plateia por exemplo, nos espetáculos para público jovem, ou que tenha um cunho educacional, como o infantil que vai trazer o tema do meio ambiente. Ela não lida com o trabalho como um produto apenas, mas se envolve emocionalmente e acredita realizar uma missão. “Eu confio realmente no talento de quem está trabalhando comigo porque eu não faria nada em que não acredito, apenas pensando no lado comercial. E para mim, você não faz uma peça. Você cria uma família”, declara a produtora.

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