Lucas Rangel veio com o pacote completo

Um jovem talentoso de sucesso na internet, que criou formas inteligentes e cheias de humor para entreter seu público, CEO de várias empresas e um cara adorável!

14 de NOVEMBRO de 2021

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Lucas Rangel veio com o pacote completo

Não basta querer ser influenciador. Tem que cativar. É isso que Lucas Rangel faz com maestria e muito bem.  Um jovem de 24 anos, youtuber sim, com mais de 50 milhões de fãs nas redes sociais e bilhões de visualizações no YouTube.

O que nasceu como diversão, virou profissão. Uma rentável profissão. Está construindo um prédio de quatro andares, altamente tecnológico, que será sede de suas 3 empresas, incluindo um estúdio para atender toda a demanda de gravações, além de contar com espaços para que outros influenciadores possam produzir conteúdo com recursos de última geração.

Lucas Rangel é muito mais que um dos principais influenciadores digitais do Brasil, ele é CEO, escritor, roteirista, ator, produtor, diretor e empreendedor. De uma inteligência e visão impressionantes para negócios, Lucas acumula diversas conquistas em seu currículo profissional, desde quando começou a gravar vídeos curtos de seis segundos na plataforma Vine, há oito anos. Entre as suas grandes conquistas estão: O livro O Sensacional Livro Anti-Tédio de Lucas Rangel, lançado em 2016, que conta um pouco da sua história surpreendente e convida os fãs a participarem de brincadeiras e desafios divertidíssimos. Roteirizou e dirigiu a peça teatral Não são só 6 segundos, dirigiu e atuou em Flops, O Musical.

A Ilha dos Famosos, o próximo reality show de sucesso no YouTube, que está indo para mais uma temporada com confinados pra lá de especiais. O reality Qual o Próximo Youtuber de Sucesso, com três temporadas e que rendeu patrocinadores como Disney, Coca-Cola, Submarino e Nestlé, tornando-o um case de sucesso publicitário. O curso Criando, Postando e Crescendo - O Instagram por Lucas Rangel, com um módulo exclusivo sobre a ferramenta Reels.

Ele também lançou uma marca própria de roupas, além da realização de um dos seus sonhos, que era ter um filme criado por ele mesmo exibido na Netflix. Em fevereiro deste ano, seu segundo filme, Flops Agentes Nada Secretos, fez sua brilhante estreia, ficando entre os filmes mais assistidos da plataforma de streaming no Brasil, Portugal e países de língua portuguesa, fruto de sua dedicação e formação na New York Film Academy, de Los Angeles.

Isso tudo são as conquistas do influenciador Lucas Rangel, que se estendem a muitas outras das empresas LR. Ao lado de uma equipe de suma importância nessa trajetória, as empresas LR Contents Eventos, LR Studio & Films e LLC, a última com sede no exterior, andam em paralelo com a vida de influencer, com foco em publicidade, propaganda e marketing, fazendo uso de alta tecnologia.

Criadas a partir de muito trabalho e de um investimento primário de Lucas, a LR Contents Eventos, fundada em 2015, é focada no setor de criação e distribuição de conteúdo e gestão de carreiras de influenciadores digitais; a LR Studio & Films é voltada para produção audiovisual e cinema, que em sua criação já teve o primeiro filme vendido para uma grande plataforma de streaming (Netflix), e a LLC, empresa criada em Orlando, na Flórida, cuida das operações internacionais de distribuição de conteúdo no Brasil, conectando marcas estrangeiras com influenciadores do Brasil, além de ser responsável por investimentos de Lucas nos EUA, incluindo sua residência em Orlando. E, não para por aí, em 2022, a LR-Technologies BR, focada exclusivamente na criação de app e plataformas digitais. Além disso tudo, esse cara genial, de quem sou muito fã, é gentil, carinhoso, adorável! E vamos à nossa entrevista que este jornalista adorou fazer.

lucas rangel-revista portfolio (1)

LUIZ ALBERTO: Bem vido querido Lucas! Poxa vida, sou teu fã!

LUCAS RANGEL: Prazer!

LA: Prazer, Lucas! Gosto muito do seu trabalho e vou te falar uma coisa, menino, você é um sucesso! Você é um sucesso na internet. É um sucesso de empresário. Está feliz, não é? Feliz e realizado...

LR: Estou feliz. Estou na correria, mas extremamente realizado. Muito grato.

LA: Essa correria tem tudo a ver com o seu trabalho, a correria faz parte. Quem mandou inventar um monte de coisa? Quem mandou virar empresário? Fazer reality?

LR: Quem mandou querer atirar para todos os cantos ? (risos)

LA: Você foi atirar para todos os cantos, agora, vai que vai! Já te disse que aqui não é só jornalista, sou um fã, amo seu bom humor. Sua forma interessante de levar a vida, essa forma de influenciar tão bonita que você tem com humor e amor. Essa coisa bacana que você passa para o público. Eu gosto muito e fiquei muito feliz quando soube que ia te entrevistar, fiquei numa felicidade enorme tá? Mas eu quero saber como surgiu o Lucas Rangel?

 LR: O Lucas, personalidade pública, surgiu da Vine que é uma rede social já extinta, era uma rede social de vídeos curtos, de seis segundos. Então, surgi criando vídeos nessa época, vídeos de humor, vídeos do cotidiano e assim que a rede foi caminhando para acabar, fui movendo para o YouTube e, a partir do meu canal, fui expandindo para as outras redes. Então, surgi de uma rede que nem existe mais e estou há oito anos nessa loucura. Mas, quando o Lucas personalidade pública surgiu, é interessante quando eu conto isso, porque as pessoas me enxergam como uma pessoa extremamente extrovertida, que não tem vergonha de nada. Só que na época que postei meu primeiro vídeo, morria de vergonha. Era aquela coisa assim, “o que eu tô fazendo da minha vida, gente? Eu vou apagar!” Mas, fui criando coragem a partir daí.

LA: (risos) Ah que legal! E aí você foi para o YouTube, foi para o Instagram, onde hoje tem quase 18 milhões de seguidores! Quantos inscritos no seu canal no YouTube?

LR: No YouTube tenho 10,5, no Tik Tok tenho 17, no total dá uns 50 milhões ao redor das redes.

LA: Ah, só isso?! (gargalhadas). Pensei que era mais. Só isso?!

LR: (Ele falando como se fosse eu) “Achei que era mais, vou desligar entrevista”.

(gargalhadas gerais)

LA: Acho que acabou a entrevista aqui. Não era o que eu esperava... (gargalhadas). Ah meu Deus do céu... Você esse cara engraçado, de bom humor, sempre. Como você enxerga a importância do que você diz para as pessoas? Com esse bom humor, você vai dizendo coisas legais, vai falando de coisas da vida e dando toques. É importante. É uma responsabilidade.

LR: Total, total. A gente quando se torna uma pessoa pública, e eu comecei isso muito novo, então, aos poucos, fui entendendo. Eu sou muito grato ao meu pai, inclusive, que foi me guiando nisso porque eu era um adolescente. Pensa num adolescente se não tivesse alguém ali, colocando no caminho, dando dicas, só ia sair fazendo um monte de burradas sendo uma pessoa pública. Então, aos poucos, fui entendendo um pouco dessa influência que a gente acaba tendo. Eu tenho um público muito “elástico”. Tenho criança que me acompanha, tem adolescente, vai ter um jovem, vai ter o adulto. Aí, se pega uma plataforma tipo o Facebook, a galera já é mais velha que me acompanha lá. Então, sempre tive que ter esse cuidado na informação que eu colocava ou até o que eu incentivava, sabe? Isso foi uma coisa que hoje já é meio que automático, mas foi um processo que eu tinha que entender. O que eu posso mostrar, o que eu não devo, o que eu devo apoiar, o que não é interessante, e assim vai. Então, foi um processo de início confuso hoje já é muito mais fácil. Inclusive as pessoas me veem sempre como esse cara para cima, piadista, carismático, mas quando é necessário falar sério sobre algum assunto importante, e eu gosto muito de abordar, saúde mental realidade das coisas mesmo. Porque a pessoa que acompanha o nosso estilo de vida, acompanha o que acontece com a gente, acha que a gente vive essa vida de glamour, de utopia, sabe? Aquela coisa que, tipo, você nunca vai viver isso.

LA: Toma banho em banheira com champanhe francesa. (risos)

LR: Exato. Como, como se todo dia acordássemos nas Maldivas...

LA: (gargalhadas)

LR: Mas a gente também passa por momentos bons e momentos ruins também. Faz parte. Então, hoje em dia, vejo a necessidade de, também, compartilhar com as pessoas que não é todo dia que a gente está feliz, não é todo dia que tem coisas incríveis acontecendo. Porque a sociedade está muito doente, ? Eu sinto que as pessoas estão doentes. Ainda mais nesse momento pós-pandêmico, as pessoas criaram muitos problemas mentais em questão da saúde. Então, acho que como influenciador, preciso influenciar também para trazer realidade, sabia?

LA: Trazer um pouco de alegria. E você tem razão, porque muita gente ficou doente. A gente vê, eu vejo até no Instagram da Portfolio...  Você tocou num assunto muito sério que é a doença das pessoas. Esse momento que as pessoas passam, às vezes, o Instagram é o descarrego delas. Recebo pelo DM muitas mensagens de ódio e me chamam de puxa saco de artistas, Hahaha! Alguns poucos, felizmente são poucos, me chamam de tudo de tudo. Porque, às vezes, defendo a posição de algum artista. Eu me sinto na obrigação, não quero só ficar olhando e postando.

lucas rangel-revista portfolio (2)

LR: Porque você também faz parte da classe. Você também faz parte da profissão, ?

LA: Exatamente. E eu não gosto de ficar postando fofoca, fofoca da vida alheia. Quem está namorando com quem, quem terminou com quem, quem traiu quem com quem. Eu faço amizades. Você também passa por isso? Uma pessoa que te xinga do nada? Tem isso? Eu falo “meu Deus o que houve?

LR: O que aconteceu, ? Olha, eu converso muito com a galera que também trabalha no meio, que tem a mesma profissão, ainda mais quando se trata de influenciador digital que é um pouco diferente de um ator, de um cantor. Eu, no caso, não recebo tanta mensagem de ódio porque, acho, que pelo fato de eu não estar envolvido em polêmica, sabe? Eu gosto mais de ficar no meu canto fazendo minhas coisas para o meu público, estar mais próximo deles, então, não vou falar que nunca leio. Óbvio que leio mensagens de ódio de pessoas que não sabem da sua vida e tudo mais. Mas nos directs não. Sabe onde acontece muito isso? No Twitter. Acho o Twitter uma rede extremamente tóxica, que as pessoas, parece, vão lá só para descarregar ódio.

LA: Ali é terra de sem lei.

LR: É só xingamento. Um vai e bota uma semente, se o povo concorda o negócio já vira uma informação que é verídica. Então, a coisa pode ser mentira, se muita gente tá falando sobre aquilo se torna a verdade absoluta. É complicado!

LA: Exatamente.

LR: A internet, de uns tempos para cá, virou isso que você falou, virou terra sem lei. Total.

LA: Exatamente, exatamente.

LR: As pessoas destilam o ódio de uma forma como se não existisse outra pessoa atrás daquela tela. Como se fosse um robô, ?

LA: É como se a gente não sofresse. Como se a gente ouvisse um xingamento e não sentisse. Pera lá! Às vezes eu quero ficar alheio, eu fico alheio. Acho que você também tem que ficar. A gente fica alheio, mas tem uma hora que dói. Você também pensa assim? Tem hora que dói. Uma coisinha mínima, uma palavra mínima, dói.

LR: Machuca. Atinge a gente. Ninguém quer ler algo negativo sobre você mesmo.

LA: Não é verdade? Então é eu acho que a pessoa não pensa que dói. Ela não se põe no seu lugar. Porque você, Lucas, nunca pode errar, você nunca pode fazer nada de errado. E errado, hoje em dia, a gente não sabe nem o que é. A gente não sabe o que é certo, porque, às vezes, a gente está pensando que está fazendo o certo e o certo não é o certo para determinadas pessoas, para dois, três ou quatro. Então, é muito difícil de levar. Mas eu acho que a gente tem que levar não é Lucas?... (risos) Com humor...

LR: É como eu falo muito, que eu comento também com as pessoas, é que quem escolheu ter a profissão fui eu. Quem quis seguir em frente fui eu. Então, estamos abertos a passar diversas situações. É aquela coisa, a internet tem mudado, a gente está em tempos diferentes, estou na internet há oito anos. Há oito anos não era assim. As pessoas não destilavam o ódio da forma que destilam hoje, mas o mundo também muda.

LA: É verdade. Então a gente tem que mudar também. Concorda?

LR: Exato. Nossa profissão se adapta numa velocidade que é a velocidade do meio dela, a internet. Então, da mesma forma que a internet é rápida, a nossa profissão também está em constante mudança. É difícil, sabia? Eu estou há mais tempo, acho que tenho uma bagagem melhor para receber esse tipo de crítica e ódio. Eu temo pelas pessoas que se tornam famosas hoje em dia, porque elas não estão preparadas para tudo isso. Caiu no colo delas a fama, muitas vezes da noite pro dia, toneladas de seguidores e toneladas de haters juntos! Toneladas de pessoas que acham que podem opinar na vida alheia.

LA: Está no pacote. Está no pacote ser fotografado também. É uma questão que eu também quero falar com você. Tem horas que muito artista fica cansado de ser fotografado. Sei lá, dá uma crise, “hoje eu acordei eu não quero ser fotografado”. Mas acontece que o fotógrafo ganha para fazer fotos. E o artista, às vezes, esquece que ele precisou muito daquele fotógrafo para que ele fosse sucesso um dia. Precisou muito de um site para que ele fosse sucesso um dia. Porque ninguém está no mundo sozinho...

LR: Obviamente.

LA: Você chegou a um milhão, dois milhões, três milhões de seguidores e aí fala, “ah... estou ótimo, não preciso de mais ninguém, nossa estou tão feliz, eu aqui com os meus seguidores, estou ótimo!” Mas não é verdade.

LR: Não mesmo, porque os seguidores são as pessoas que estão nesse combo. As pessoas que levantam.

LA: Exatamente. Então, eu vejo pessoas que se cansam de ser fotografadas, “ai meu Deus, hoje eu não quero” e faz cara feia quando é fotografado. O que você pensa disso Lucas?

LR: Olha essa pergunta é muito interessante, porque esses dias atrás, comentei no podcast um pouco sobre isso. Sou uma pessoa que gosto de viver minha vida. Viver minha vida, digo que sempre fui uma pessoa que gosta de ir ao cinema, que gosta de ir ao shopping, que gosta de ir ao restaurante e vai numa festa, que vai num show e quer viver a vida. Em momento algum, quando eu comecei a trabalhar com isso e começou a tomar essa proporção que tomou de alcance, eu falei “um dia eu quero parar de fazer as coisas que eu gosto”. São as coisas que me fazem bem. Então eu sei que quando eu sair vão vir várias pessoas tirar foto, várias pessoas filmarem. Independente se estou num dia bom, ou num dia ruim, não deixo de tirar uma foto, de fazer um vídeo, de estar ali interagindo com a pessoa. Mas existem momentos que, com certeza, você vai estar menos interativo, menos social. Tem uma situação engraçada. Uma vez eu estava num supermercado no celular e um amigo meu estava passando as compras. Aí a caixa virou para ele e falou assim, “ele é sem graça assim pessoalmente?”. E eu sou muito na lata. Então eu ouvi aquilo, abaixei o celular e falei assim, “ué, mas você quer eu suba em cima da esteira do caixa?” Ela começou a rir. Aí eu falei, “como assim moça? Eu estou aqui no celular, só porque eu não estou fazendo palhaçada?”

LA: Pronto! Aí também já quebrou o clima. (gargalhadas)

lucas rangel-revista portfolio (3)

LR: O curioso é que, às vezes, as pessoas criam uma expectativa que está nas cabeças delas. Então, isso é uma coisa que eu gosto muito de deixar claro, você pode me encontrar em dias legais em dias mais ou menos. Eu vou fazer uma foto, mas também não espere que eu vou estar pulando, que vou estar correndo de lá para cá. Tem dia que vou botar os fãs nas costas. Mas tem dias que estou com pressa, tem dia que você realmente está com o humor mais ou menos. E você saiu para um compromisso. Ou você saiu até para esvaziar a cabeça, ? Mas, no final, respondendo sua pergunta, inclusive, quanto essa coisa do artista, fotógrafo, acho que sempre tem que ter uma compreensão. A gente não pode ser extremista e achar que está no topo de tudo e não precisa mais de ninguém. Ontem fui com meu namorado na festa da Deolani e precisei sair rapidamente porque tive um imprevisto. O uber já estava parado do lado de fora quando eu cheguei, mas fiz foto com todo mundo, interagindo, dei entrevista com o povo todo da TV que estava lá. E aí, você passa no meio de uma pessoa ou outra que queria tirar foto e você ouve assim “ai antipático, ai resumido”. Aí você pensa assim, “gente, até quando a gente se entrega, as pessoas mesmo assim não estão satisfeitas”.

LA: Nunca estão satisfeitas...

LR: É porque eu faço questão também. Muitas vezes, quando estou saindo do shopping na correria ou se eu tenho um compromisso na sequência, já aconteceu de eu sair e chegar no carro, ter fã em volta e eu parar ali rapidinho para fazer uma foto. Faço questão também de falar nos Stories, “gente, tive que sair na correria, desculpa pessoal que ficou”. Mesmo que seja para 10 pessoas. Acho interessante mostrar para as pessoas que você teve o cuidado de perceber.

LA: Ah, isso é legal. Eu acho muito legal.

LR: E que não foi também uma coisa, tipo, “deixa eu passar”. Eu tinha algum motivo para aquilo. E tem gente também que prefere não entender, que eu acho também que são essas mesmas personalidades do ódio na internet, que é zero tolerância.

LA: E eu acho também que tem fotógrafo, os da nossa equipe lá da AgNews, nossa agencia de fotografia parceira, que entendem quando o cara não está bem. E está tudo bem, sabe? É só falar, “Olha, vamos fazer essa foto depois, vamos fazer outro dia”, tem que haver essa compreensão do fotógrafo também, falo do fotógrafo profissional. 

LR: Eu fico pensando, uma foto é tão rápida... Eu sempre penso nisso e falo “ah, o que que custa uma foto, né?” Muitas vezes, seja um fotógrafo, ou seja, um fã que me para eu falo assim, “ó, eu tô muito na correria, mas se for rápido a gente faz”, a pessoa fala, “é rápido”, então a gente faz. Pronto gente, a foto é feita. Então também eu fico pensando até onde você está tão corrido, até onde você está com uma correria tão grande a ponto de não tirar um minutinho ali para eu fazer uma coisa ali que não vai mudar nada no seu tempo?

LA: Que legal, isso é muito bom. Espero que muita gente ouça isso e assista. Vamos lá, vamos falar do empreendedor que você é. Vou te falar, você faz muitas coisas. Vamos para o reality? Como é que está o reality? Dia 17 encerra?

LR: Eu não tenho a data aqui em mente, mas, se falaram para você 17, deve ser. Ele estreou dia primeiro, são três episódios por semana, são oito episódios no total e estamos muito felizes com a proporção. Logo antes do reality estrear tivemos um bilhão de views na hashtag no TikTok, então em uma semana atingiu 1 bilhão e a gente ficou assim “que loucura!!!” Foi uma loucura, milhares e milhares de inscrições, pessoas todas para entrar. O reality já está no ar e alguns episódios já estão com mais de um milhão, a gente está super satisfeito. Foi uma experiência muito legal, porque o TikTok é uma rede social muito nova, é uma rede social é muito atual. Então, até para a gente como jurado, que está do lado de quem vai escolher o próximo TikToker de sucesso foi uma experiência nova. Julgar um formato tão novo, sabe?

LA: E esse TikToker de sucesso? O que ele vai ter? Vai ter seu suporte, da sua empresa? Como vai ser? 

LR: A gente quer torna-lo um grande TikToker de sucesso mesmo. O ganhador leva 20.000 reais, ganha um iPad novo e um contrato com a minha empresa, com a minha agência. E isso já aconteceu, inclusive, uma das juradas participou de uma edição anterior, do ano de 2020 se tornou uma jurada hoje. Ela já foi participante, ganhou, foi agenciada por mim, é incrível a história dela. Muito legal esse crescimento, você consegue acompanhar de perto, a pessoa se tornar essa grande personalidade.

LA: Isso deve ser muito bacana para vocês, fazer a pessoa se realizar.

LR: É um sonho, ?

LA: E você realizando esse sonho, Lucas, que coisa bacana! Essa ideia partiu de quem meu Deus? De você mesmo?

LR: As ideias, geralmente, partem da minha cabeça, sabia? E o pessoal do meu escritório sempre quer me matar, porque eu chego e falo assim, “gente, o que vocês acham de fazer isso?” Aí eles falam, “lá vem!

LA: (risos) Que ideia maravilhosa. Você é escritor, roteirista, ator, produtor, diretor e empreendedor. Gente do céu, que mais você quer fazer? Já acorda assim, “para que lado eu vou?” Hahaha! E você atuante em todas essas áreas. Estou impressionado porque eu como jornalista, já fico louco, porque entrevisto muitas pessoas toda semana, cuido de um site, cuido do instagram e já fico louco. Claro, você tem uma equipe, mas é uma loucura. Que coisa boa você ter todos esses talentos aflorados e atuando em todas essas áreas, porque a gente pode ser tudo que a gente quer, não é? Você mostra isso.

LR: Sim e nem só isso. Eu acho legal porque a internet, sou muito grato à internet, as pessoas às vezes falam, “Ah, você quer largar a internet e virar isso? Você quer...” Eu falo, “gente eu sou muito grato à internet, aos seguidores, a todo esse contexto que envolve, porque ela me possibilitou a ter várias profissões, sonhar em áreas diferentes. Tudo isso veio através da internet, então, sou muito grato a tudo isso”. Obviamente, tenho um pequeno problema de perfeccionismo, onde sempre quero estar envolvido em cada vírgula, então, mesmo eu tendo uma equipe que eu poderia delegar e falar, “faz isso e me entrega”, já já eu estou assim, “ó, mas deixa eu ver isso aqui de perto”. Sabe? Eu tenho esse problema.

lucas rangel-revista portfolio (4)

LA: Hahaha! Está de botuca em cima, você tem esse problema... Que signo você é Lucas? Você acredita em signo?

LR: Eu não acredito tanto, meu namorado acredita, mas eu sou Touro.

LA: Touro? Perfeccionista.

LR: Na verdade meu signo não tem muita a ver com meu lado profissional não.

LA: Eu sou Áries. Também sou muito chato com as coisas. Eu quero as coisas, eu não sei se você é assim, mas eu quero as coisas, às vezes, da minha forma e para transmitir, às vezes, é um problemaço, não é?

LR: Porque a gente tem medo em delegar e não ficar da nossa forma, ?

LA: Exatamente... (risos)

LR: Ai, eu tenho esse problema. (risos) Muitas vezes, tento abrir mão disso e penso, eu vou deixar e se não ficar da forma, vou lá e dou uma mexida. Porque tem hora que a gente não consegue carregar tudo, não dá para abraçar o mundo. Tem hora que não dá.

LA: Não dá. (risos) Você escreveu livros.

LR: Sim.

LA: Me fala sobre eles. Eu quero saber desses livros.

LR: Na verdade foi um. Foi meu primeiro livro. Lancei no ano de... Os anos fogem na minha cabeça, mas acredito que foi no ano de 2017, 2018. Foi o livro contando de quando eu comecei a minha ascensão na internet, então eu contava um pouco da minha história também, Lucas antes da fama, Lucas pós-fama também. Adicionei uns passatempos porque eu quis levar um pouco do meu humor, um pouco da diversão para as pessoas também. Poderem ler um pouco de mim, aprender alguma coisa e compartilhava algumas informações pessoais, para que a pessoa tirasse um tempo ali para se divertir, sabe? Então, desde sempre, em todas as coisas que eu fiz no universo do entretenimento, sempre quis que as pessoas tivessem um tempo ali, que no final ela tirasse uma mensagem ou fosse um tempo de diversão para realmente desconectar, às vezes, a pessoa do que ela tá vivendo. Porque muitas vezes, a pessoa acaba utilizando a gente, os influenciadores ou as personalidades, para esquecer um pouco do mundo lá fora, ? Então, a pessoa usa para se desligar.

LA: Essa é outra coisa boa do lado do influenciador, fazer as pessoas esquecerem um pouquinho do mundo lá fora, porque, às vezes, a realidade está dura, como a gente já falou. Bacana você ter escrito, mas você não trouxe nem um exemplar para a gente ver Lucas?

LR: Hahaha!

LA: Todo avoado!

LR: Vamos mandar! Vamos mandar!

LA: Devia pelo menos trazer a capa para me mostrar, não é? Todo avoado, você. E vou te contar, ainda por cima é um sucesso como empresário. Tem que ser assim, a cabeça tem que viajar de vez em quando. Lucas no Tik Tok você está lá fazendo um super sucesso, no Instagram também, o que mais você gostaria de ter na sua vida em termos de trabalho? Em rede social, eu acho que você já atingiu todas as redes. Mas o que mais você queria?

LR: Bom, eu tenho um sonho específico porque eu amo, sou apaixonado por direção de filme, direção de série, então é uma coisa que futuramente eu quero explorar mais. Eu pude explorar já durante o meu filme, eu consegui, mesmo sendo protagonista, consegui estar envolvido aí nessa área, no meu filme da Netflix, mas tenho esse sonho de estar por trás das câmeras. As pessoas, quando conto isso, falam: “sério? Logo você que está sempre na frente?”. Tenho porque é uma área que eu sou apaixonado. Há dois anos, fui para Los Angeles estudar cinema, fiquei lá durante um tempo estudando na New York Film Academy, e aprendi mais sobre o universo de cinema e produções e tal. Que é o que eu quero fazer durante um período da minha vida, mas, talvez, fazer isso fora e trazer um novo formato para o Brasil. Porque sinto que mesmo que a indústria cinematográfica do Brasil esteja a cada dia avançando mais e evoluindo, vejo que em alguns momentos carece de muita coisa. E eu falo isso em referências externas mesmo para trazer para cá. Porque eu acho que temos séries e filmes incríveis, mas, muitas vezes, o próprio público brasileiro não enaltece o produto interno, preferem enaltecer o produto que vem de fora, então, às vezes, sinto que falta é aquecer isso aqui de uma forma, não sei, melhor. Não sei como descreveria isso.

LA: Ah, eu acho também porque tem que evoluir. A evolução está exatamente no conhecimento, você ir lá fora buscar e num lugar onde fazer filme é levado muito a sério, são muito bem preparados.

LR: E são muitos anos também, ? Quando a gente fala isso, não quer dizer, “Ah, então de novo enaltecendo o produto de fora! Ai, porque o Brasil não tem.” Não, é porque tem hora que a gente tem que entender que o Brasil vai ter uma especialidade que outro país não tem e outro vai ter uma coisa que o Brasil não tem. É através dessa troca que a gente vai evoluindo o nosso. Eu entendo que, muitas vezes, o brasileiro realmente enaltece o exterior e esquece de quem está aqui dentro, quem tem um talento incrível, que também produz coisas incríveis, mas tem momentos que a referência externa ajuda a engrandecer o produto daqui também.

LA: Claro, porque é só com isso. Não podemos nos fechar para o mundo e achar que a gente aqui está ok. “Ah, o cinema nacional teve não sei quantos milhões não sei quantos e tal” não, nada disso, quanto mais aprimoramento, quanto mais ensinamento é melhor para tudo, principalmente para cultura, para o cinema nacional, para o teatro, enfim, para tudo que se puder trazer de bom. Acho muito louvável esse seu pensamento porque é assim que penso também. A gente tem que trazer coisas de lá, ou seja, onde for, tem outros países também que se pode aprender...

LR: Óbvio!

LA: Tem filme iraniano, filme francês e mais tantos...

LR: Tem a Índia também, têm várias referências, a Espanha anda tendo umas produções incríveis agora. Então eu acho assim, igual a gente contribui para o cinema outros países também contribuem. As plataformas de streaming hoje em dia globalizaram muito a exibição dos filmes, então é legal, porque da mesma forma que o nosso filme vai para lá o deles vem para cá. Quando a gente poderia imaginar em estar consumindo um produto coreano?

LA: Não é?

lucas rangel-revista portfolio (5)

LR: Isso. Por isso que eu acredito no potencial de um dia o Brasil também estar lá na corrente, entendeu?

LA: E eles adoram coisas do Brasil e acho que vai ser um barato. E nós vamos estar na estreia do primeiro filme dirigido por Lucas Rangel. Olha que maravilha!

LR: Já amei.

LA: Menino eu tenho tanta coisa para te perguntar, mas, ai que tristeza de ter que encerrar a entrevista. Olha, primeiro, quero falar que você é uma pessoa incrível, eu adorei. No ano que vem vamos fazer outra entrevista, porque você tem tanta coisa para falar. Vamos fazer outra entrevista?

LR: Vamos! O prédio vai estar pronto... Aí você fala do prédio.

LA: Isso! Vamos armar essa! Está armado para o ano que vem, porque eu adorei. Garoto de sucesso, empreendedor, lindo, maravilhoso, foi muito bom. Já te adorava porque eu já te seguia e morro de rir com suas coisas. Morro de rir com as coisas mais bobas que você põe. Adoro essas coisas de bobeira, de rir de bobeira, sabe?

LR: Rir de qualquer coisa, ?

LA: Rir de qualquer coisa, eu adoro. Então, o que eu tenho mais para te dizer? Sucesso, muito sucesso e marcada a outra entrevista para a gente conversar mais sobre o prédio e vou conversar detalhadamente durante muito tempo, sem o pessoal aqui me puxar a orelha. Lucas, que bom, que bom falar com você. Muito bom!

LR: Muito obrigado. Foi um prazer!

LA: Muito amor na sua vida, meu querido. Sucesso. Dá um beijo no Lucas, tá? Um beijo para você, tá?

LR: Um beijão. Foi um prazer. Manda um beijo para o pessoal aí também.

LA: Obrigado! A!é mais.

Ahhhh, eu não queria parar tão cedo de conversar com esse cara doce, gentil e incrivelmente maduro, apesar de mostrar sempre seu lado brincalhão levando uma espécie de “besteirol” só pra fazer a gente feliz. Lucas é um gigante no seu talento em todas as áreas que atua! Empresário de sucesso, escritor, e mais e mais e mais... Que felicidade, para o L A aqui de vocês, fazer essa entrevista. Mais uma que me fez sentir realizado na minha profissão. Obrigado Lucas por me proporcionar um momento de bate papo tão enriquecedor!  Um grande beijo nesse coração iluminado...

FICHA TÉCNICA:

Foto: João Moura l Stylist: Nat Carvalho l Locação: Novo prédio

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