Nossa capa de hoje é com a participante do BBB 24, Leidy Elin. Aos 26 anos, ganhou notoriedade em todo o país ao integrar o elenco da vigésima quarta edição do Big Brother Brasil. Com uma grande história de superação, ela é a personificação da força, representatividade e do empoderamento feminino.
Sua paixão pela beleza a levou a se especializar como trancista, aprimorando suas habilidades e ganhando seu espaço na área. Hoje, sonha em abrir um curso e ser trancista das famosas. Personalidades como Iza, Taís Araújo e Ludmilla são metas da ex-BBB.
Te convido a conhecer um pouco mais sobre Leidy em nossa entrevista.
LUIZ ALBERTO: Bem vinda Leidy! Tudo bem meu amor? Vamos começar? É um prazer ter você aqui.
LEIDY ELIN: Pronto, pronto, pronto, querido. É um prazer estar com vocês da PORTFOLIO. Vamos! Hoje eu estou sem assessora. Tô sozinha, hahaha! Aí, me atrasei, me perdoa. E sou a tia das cavernas. Sou das cavernas! Imagina, tudo novo!!!
LA: Vai ter que aprender logo porque já viu, né?
LE: Nossa Senhora! Tem que pegar correndo! Socorro!!!
LA: Olha, sua participação do BBB foi, no mínimo, divertida. Eu adorei! Você aguentou 77 dias sem ir para o paredão garota! Isso é recorde!
LE: Verdade. Como que aconteceu isso? Nem eu sei! 77 dias sem ir para o paredão! Que loucura, né? As pessoas perguntam: como você conseguiu? Sendo eu! Fui eu em todos os momentos e as pessoas gostavam de mim.
LA: Gostavam mesmo. Eu sou um, tá? Sabe porque, Leidy? Te acho muito verdadeira. Nos seus sentimentos, nas coisas que você diz. Gosto do seu posicionamento sobre determinadas coisas. Da sua maneira de enxergar o que acontecia na casa e você transformava isso em ação. Isso foi muito importante, porque eu vi que a maioria não fez, né? Sei lá. Mas sua participação, pelo menos, ficou marcada. Isso, foi o que valeu. Concorda?
LE: Eu brincava muito, falando: Eu não quero ser planta, pelo amor de Deus, tudo menos planta. Aí, acabou que eu fui a vilã, né? Acabou que eu fui a vilã do BBB.
LA: Melhor vilã do que planta.
LE: Foi ralado ralado, ralado demais. Mas eu me joguei de cabeça mesmo no que acreditava. Falo que as pessoas não podem julgar. Só quem passou sabe. É uma pressão psicológica danada na sua cabeça. Você tá confinado com um monte de gente que você não conhece. Eu sempre falo isso nas minhas entrevistas, porque é real. Tem gente que ficou três dias ali na casa e foi embora. Tem gente que ficou 15 dias, tem gente que ficou 50. Tipo assim, tem gente que não se mostrou, como o Michael que foi o primeiro a sair. Ele não teve o que mostrar coitado. Três dias só na casa. Então, não teve nem aquela pressão toda. Eu fiquei, praticamente, 79 dias. É muita pressão na nossa cabeça que só se trata com muita oração. E as pessoas, às vezes, não entendem. O que é jogo e o que é vida real lá dentro. Está valendo três milhões. Todo mundo vai fazer o que acha certo pelos seus três milhões. Eu nunca vou passar por cima dos meus princípios. Daquilo que eu acredito por conta de dinheiro, eu sempre falei isso. Eu falei isso na minha seletiva, que eu nunca iria passar por cima do que a Leidy Elin é, por conta dos três milhões.
LA: Com certeza. Porque você foi ali para ser você. E eu acho que, às vezes, as pessoas usam inoportunamente essa definição de planta. Tipo, porque você não fez nada aquele dia, então você virou planta. Ah, porque você não se meteu na briga do fulano lá, você virou planta.
LE: E hoje tem outra concepção de planta. No outro dia de festa, todo mundo na ressaca brincava e falava assim: hoje todo mundo vai ser planta. Todo mundo dormia. Então, hoje, tenho outra concepção de planta. A pessoa tem o jeitinho dela e as pessoas querem tirar ela como planta. Tem gente que é mais quietinha, tem gente que é mais agitada. Então, não adianta, você não pode julgar ela como planta. Porque é o jeitinho dela de ficar mais quietinha, mas retraída sabe? Nem todo mundo é ararararararara! Nem todo mundo é assim.
LA: É isso aí. Eu acho também, porque na verdade, cada um chegou lá como uma personalidade diferente. E ali é um julgamento. Você tem um julgamento interno e um julgamento externo e o julgamento interno é muito cruel. Enfim, só para fechar o nosso pensamento sobre planta, eu concordo com você. Cada um tem o seu jeito e a casa julga muito mais do que lá fora. É engraçado, né? Porque a casa chega, às vezes, a ser cruel com os próprios Brothers ao passar uma imagem e quem tá aqui fora, às vezes, compra. Quem tá aqui fora compra.
LE: Compra! Tem uma coisa que a Pitel falava lá dentro na casa que era muito engraçada: “gente, se o público comprou tal pessoa, tá bom. Vai ser aquela pessoa ali e chega. Não adianta, a gente pode fazer o quê com o que for”. Tinha pessoas que falavam que eu sabia ler o jogo, a Pitel sabia muito bem ler o jogo, mas não adiantava. Quem comprou aquela história ali é aquilo e acabou, pronto, não adianta. Então nada que qualquer pessoa fizesse iria mudar a opinião.
LA: Exatamente. Por isso que muitos saíram após brigas. Mas a gente via que na briga a pessoa tinha até razão, mas não podia brigar com a pessoa errada. E aí eu a gente vê, olha e fala meu Deus do céu! Tem alguma coisa errada aí nesse negócio, entendeu?
LE: Deu B.O.
LA: Tem alguma coisa nesse B.O. aí que não tá legal. Mas você foi bem. Você defendeu suas amigas, defendeu as pessoas que estavam do seu lado. Eu acho que isso é muito importante, ter uma participação que valorizou suas amigas. Você e Yasmin são amicíssimas.
LE: Todo mundo fala que eu defendi minhas amigas, né? Mas, eu tinha falado no meu VT que se a pessoa estivesse comigo eu estaria do lado dela sempre, independentemente de qualquer coisa. Mas ali naquele momento, eu não defendia muito minha amiga, porque eu falava muito com Buda e com Marcos, que eu não ia me meter na confusão dos outros, como teve a da Lana com a Fernanda e eu não me meti. Eu falei, eu não vou me meter na confusão que não é minha sendo que já tinha rolado na situação antes que foi aquele negócio do voto todo mundo viu, que Lane falou do voto, parararara... Eu não sei como foi passado aqui fora porque eu não vi nada ainda. Eu fiquei quieta, Todo mundo falava que eu ficava só com o braço cruzado no meio da briga, né?
LA: Foi mesmo! Hahahaha
LE: Que eu sabia que ele ia falar meu nome, entendeu? Quando ele virou e falou assim: “A Leidy é cobra”, não sei. Não foi pela Yasmin, foi porque ele falou no meu nome, entendeu? A questão toda ali foi só para eu me defender e não defender terceiro. Igual a situação da sala, que eu fui tentar explicar um negócio para Lane, que ele veio falar, teve aquela confusão também. E estava tudo bem porque a gente entra lá sabendo que podemos ser a favorita também, entendeu? Então, as pessoas que criaram essa narrativa de a Leidy defender a Yasmin. Não gente, eu fui me defender. Defender a Leidy Elin.
LA: Sim! Eu quis dizer assim que você defendeu suas amigas no momento que você achou que deveria defender. Em relação a essa briga aí, eu acho que você se posicionou sobre um fato. Não foi para defender Yasmin. Você não entrou em briga por nenhuma delas, mas você estava ao lado delas. Dando apoio às pessoas que você fez amizade, não é verdade?
LE: É o que eu falo, lá dentro tem conexões, né? A gente se conecta com pessoas. Assim como o Marcos saiu, todo mundo falou que chorava mais comigo do que outra coisa, pela a reação que tive quando ele saiu. Porque lá dentro a gente se conecta com as pessoas. Então, quando o Marcos saiu, automaticamente eu me conectei com Buda, porque o Buda estava conectado com a Yasmin, com as meninas, entendeu? E pode ver que aqui fora a minha amizade é muito forte. Adoro Yasmim, a gente se fala, a gente conversa todo dia.
LA: Eu vi que você e o Marcos eram muito amigos.
LE: Muito. Muito. Quando ele saiu meu mundo desabou, porque lá dentro a gente se conecta muito com as pessoas. É como aquela pessoa fosse nossa família, sabe? Aí só tem a gente. Só tem um ao outro. A gente até brincava, ai meu Deus, vamos ver quem vai sair hoje? Mas já sabíamos quem ia sair. E dói muito, porque a gente só tem aquela pessoa com a gente. Então e foi isso.
LA: O passado já ficou. Vamos falar de futuro. O que a Leidy Elin vai fazer daqui para frente? Quais são os planos de Leidy Elin?
LE: Estou aberta às oportunidades, tudo que tem de bom quero agarrar. Todas as oportunidades que estão para vir. E eu não quero perder o meu trabalho de trancista, eu não quero deixar de mostrar esse meu lado trancista. Então, estou tentando trazer a minha profissão para esse meu mundo novo. Estou com um projeto de fazer um curso um online, com valor acessível, para poder ajudar as meninas de periferia também.
LA: Maravilha!
LE: Porque como trancista, trabalhava em três empregos ano passado. Todo mundo brincava e falava para mim que eu era “Julies”, entendeu? Eu acordava 6 horas da manhã e chegaram em casa meia-noite. Todos os dias, menos no final de semana. Porque eu acordava às 6 horas da manhã para ir para a faculdade, da faculdade ia para o shopping, ou ia para casa e depois para o shopping, porque meu horário era o último antes do shopping fechar. Nunca perdi a essência da trança. Eu sempre tive um trabalho e a trança ali junto comigo. Quero trazer minha profissão de trancista para esse meu mundo de hoje, então vamos com esse projeto aí de abrir de curso online para as meninas de periferia, principalmente que não tem condição de pagar.
LA: Perfeito!
LE: E esse meu lado de blogueira, de apresentadora, o que chegar para mim eu vou abraçar e óbvio, tenho que estudar, tenho que me qualificar para coisa novas. Sabe? Tipo assim, Leidy quer televisão, então, vou ter que estudar para conseguir aquela carreira ali também.
LA: Exatamente! Você é uma garota que não foge à luta. Tem personalidade marcante...
LE: Uma loucura. Nunca fugi à luta e não vai ser agora.
LA: Sou teu fã, Lady. Sou teu fã mesmo. Acho você um barato! Acho você parecida comigo, sabe? Eu sou Ariano. Eu sou Ariano desaforado...
LE: Mentira... Hahahaha... Sou canceriana. Sabe que canceriana é chorona, né?
LA: Mas não parece. Tá no signo errado aí. Tem alguma coisa errada aí, hahahaha.
LE: O pessoal pergunta: Qual é a sua lua? Eu não sei qual é a minha lua. Eu vou procurar saber, hahahaha.
LA: Deve ser em Áries.
LE: Eu chorava à bessa. Começava a chorar e pensava, “não posso chorar”, para dar uma de forte.
LA: Hahahahah Pode sim, amor. Foi um prazer ter você aqui.
LE: O prazer foi todo meu.
LA: Espero que um dia a gente possa fazer uma outra entrevista, quando acabar seu contrato. Vou ter o maior prazer. Na minha torcida para você, também tem o Bochecha, tem Marvilla e tem o Léo Moura. Tem essa turma aí, que junto comigo, adorou a sua personalidade forte...
LE: Hahahaha...
LA: Continue assim. Porque a vida não aceita segunda chamada, como diz Nany People. A gente sentiu, doeu, tem que falar.
LE: Tem que botar para fora!
LA: Eu sou totalmente Lady Elin, sou a favor de Lady Elin.
LE: Ahahaha... Obrigada Luiz Alberto!
LA: Meu amor, um beijo.
LE: Obrigada pelo convite. Foi um privilégio falar com vocês da PORTFOLIO.
LA: Vamos fazer outra no futuro, quando você puder aparecer.
LE: Vamos sim. Só me chamar. Falar do meu projeto.
LA: Fazer um tricô bem grande aqui para você contar as coisas.
LE: Vamos, vamos, vamos!
LA: Beijo! Te Amei, meu amor, foi um prazer grande.
LE: Eu te adorei como pessoa, tá?
LA: Obrigado, amor.
LE: Um beijo Luiz.
FICHA TÉCNICA
Foto: Jordan Vilas l Beauty: Roma Souza l Styling: Emerson Henrique l Direção: Ale Monteiro l Locação: LoopWork l Assessoria de imprensa: AriPrensa l Criação e Edição: @luizalbertoportfolio e @giovannialbinofoto
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