01 de AGOSTO de 2024
No palco global da riqueza, alguns magnatas assumem papéis centrais, influenciando diretamente o cenário econômico. Essa elite, composta pelos mais ricos do mundo, se destaca como protagonista incontestável. Para desvendar os bastidores dessas fortunas e entender as estratégias por trás delas, embarcamos em uma jornada guiada pelo Bloomberg Billionaires Index - atualizado diariamente.
Mergulharemos não apenas nos números, mas nas histórias que circundam os cinco homens mais ricos do mundo, revelando suas fortunas e trajetórias até o ápice econômico. Nessa incursão, traçaremos um panorama simples, expondo quem são esses líderes financeiros, suas fortunas e os caminhos que percorreram para alcançar o topo do ranking.
Conheça os 5 tops bilionários, na data de hoje, de acordo com os índices da Bloomberg.
1. ELON MUSK - US$ 252 BILHÕES
Elon Musk nasceu na África do Sul e é formado em física e economia. Ele pode ter desenvolvido o gosto pelo empreendedorismo e acumulação de riqueza devido à influência do pai, Errol Musk, também empreendedor e milionário. No entanto, essa relação parece conturbada. Há relatos de que Elon e sua mãe foram abusados emocionalmente e financeiramente no passado.
Contudo, Musk começou a empreender ainda criança. Aos 12 anos, ele programou e vendeu um jogo de computador por US$ 500. Mais tarde, o sul-africano foi morar nos Estados Unidos. Foi lá onde criou o primeiro negócio: o Zip 2, plataforma online de jornais.
Em 1999, a plataforma foi vendida por US$ 300 milhões. Com esse dinheiro, Elon Musk criou a X.com, que depois virou o site de pagamento PayPal, comprado pelo eBay, em 2003.
E assim, ele iniciou a trajetória de negócios em energia limpa, internet, projetos aeroespaciais e automobilísticos, além de pesquisas ligadas à neurotecnologia e inteligência artificial. Atualmente, o empresário comanda empresas como SpaceX, Tesla, Hyperloop, Neuralink, Startlink, The Boring Company, SolarCity e, mais recentemente, o Twitter, rebatizado como X.
2. JEFF BEZOS - US$ 209 BILHÕES
Fundador da Amazon e dono do jornal americano The Washington Post, Jeff Bezos tem sua história marcada pela construção de uma das marcas mais valiosas do mundo. Nascido estado do Novo México, ele foi criado pela mãe e o padrasto. Ainda criança, Bezos transformou a garagem de casa em uma oficina.
Em 1986, ele se formou em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação na Universidade de Princeton. Já no mercado de trabalho, ele passou pela startup Fitel, onde conquistou o posto de chefe de desenvolvimento e diretor de relacionamento com o cliente. Em outro emprego, no fundo de investimentos D. E. Shaw & Co, Bezos se tornou vice-presidente com apenas 30 anos. Insatisfeito com a função, largou a carreira no mercado financeiro e se mudou para Seattle, onde fundou uma loja online de livros que ganharia o nome de Amazon, inspirada no Rio Amazonas. Uma das razões que levaram ao crescimento do negócio foi uma decisão nos EUA, que previa a isenção de impostos sobre vendas das empresas de pedidos por correspondência, que não tinham sede física, caso da Amazon. Em 1999, o faturamento da companhia já ultrapassava US$ 1,6 bilhão.
Além disso, por meio da Bezos Expeditions, voltada ao capital de risco, o empresário fez investimentos em outras grandes empresas como Google, Uber e Twitter. Ainda, adquiriu a Twitch (serviço de streaming ao vivo), além do jornal The Washington Post, que teve um boom nas assinaturas digitais após a compra.
A disputa entre Musk e Bezos não se restringe ao título de homem mais rico do mundo no setor da tecnologia. Ambos os bilionários possuem o ambicioso desejos para o futuro da humanidade no espaço e estão competindo para alcançar marcos significativos.
A “nova corrida espacial” entre Elon Musk, fundador da SpaceX, e Jeff Bezos, fundador da Blue Origin, tem sido um ponto focal emocionante na exploração do espaço, em tempos contemporâneos.
3. BERNARD ARNAULT - US$ 185 BILHÕES
O francês Bernard Arnault é lider do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), composto por 75 marcas de moda e cosméticos, como a própria Louis Vuitton, Sephora, além da joalheria Tiffany & Co, adquirida em 2021 por US$ 15,8 bilhões.
O impulso para o empreendedorismo de Arnault veio do pai, dono da Ferret-Savinel. Os primeiros US$ 15 milhões investidos nos negócios de Bernard saíram dessa empresa. Em 1984, esse valor foi somado a US$ 45 milhões desembolsados por investidores que compraram uma fatia da companhia Agache-Willot-Boussac.
4. MARK ZUCKERBERG - US$ 169 BILHÕES
Mark Zuckerberg, nascido em 14 de maio de 1984, é um empresário americano e co-fundador do Facebook, atualmente conhecido como Meta Platforms. Desde a criação da plataforma de mídia social em 2004, Zuckerberg desempenhou um papel fundamental no seu crescimento para se tornar uma das empresas mais influentes do mundo. Sua visão para conectar pessoas globalmente e impulsionar a inovação tecnológica solidificou seu lugar como uma figura de destaque no cenário empresarial e tecnológico contemporâneo.
Mark Zuckerberg tem uma relação importante com o Brasil, afinal Eduardo Saverin, o brasileiro mais rico com um patrimônio líquido de US$28.2 bilhões, é cofundador da Meta.
5. BILL GATES - US$ 156 BILHÕES
Conhecido por conta de sua empresa e por sua fortuna, construída no decorrer de sua vida, Bill Gates hoje já não atua mais dentro da Microsoft, estando focado apenas na sua fundação em conjunto com sua ex-esposa, Melinda.
Gates é um exemplo no mundo dos negócios e é um dos grandes amigos de Warren Buffett, o maior investidor de todos os tempos.
Assim como já ocorreu com diversos bilionários que mudaram o mundo de alguma forma, Gates entrou na Universidade de Harvard em 1973, porém decidiu abandonar os estudos apenas dois anos após iniciar na universidade mais cobiçada do mundo.
Sua saída se deu em virtude do seu desejo de se dedicar à sua empresa de software, a Microsoft, fundada em 1975 por Gates e, por seu amigo de infância Paul Allen.
A empresa se tornou líder no mercado de software para computadores pessoais já em 1981, ano no qual foi lançado o sistema operacional MS-DOS.
A frente da empresa por mais de 20 anos, Gates decidiu se afastar da empresa e renunciou ao seu cargo de CEO no início dos anos 2000 e passou a se dedicar apenas a filantropia por meio de sua Fundação Bill & Melinda Gates.
Fotos: Reprodução Instagram
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