Editorial Revista PORTFOLIO ELE

Moda, Estilo e Sustentabilidade

05 de FEVEREIRO de 2022

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Editorial Revista PORTFOLIO ELE

Orgulhosamente, a Revista PORTFOLIO apresenta o seu primeiro editorial de moda aqui no site. Esse editorial merece ser apresentado desta forma, como um grande espetáculo! Porque foi isso que o talentoso diretor de arte Marco Antonio Ferraz e equipe prepararam para nós, um verdadeiro espetáculo!

Vamos folhear as páginas tocando à direita de cada foto?



MARCO ANTONIO FERRAZ

Marco antonio Ferraz revista Portfolio

Marco Antonio Ferraz está na lida há 28 anos. Filho de pais humildes, semi analfabetos. Sempre estudou em escolas públicas. Seu pai era peão da Companhia Siderúrgica Nacional e a mãe, do lar. Completou o ensino médio e daí para frente, foi e continua sendo um auto ditada.

Marco Antonio tem uma bela e conceituada carreira como diretor de arte para fotos de moda e publicidade. Já fez um filme, Flordelis, além de publicar dois livros. Também realizou uma exposição sobre o último século de moda. Apesar de nunca ter estudado moda. Suas pesquisas constantes e sua sensibilidade para o belo lhes chancelam para a função.

Ela também faz consultoria para artistas que precisam de ajustes em sua carreira.

Sua ideia é se aposentar, no máximo, no próximo ano para se dedicar ao teatro, tendo como diferencial, sempre, uma visão de moda aos clássicos. Ama os tempos áureos do teatro paulistano, especialmente Cacilda Becker.

Às vezes é mal humorado, o que lhe garantiu o apelido de Miranda Ferraz, uma alusão a Miranda do filme “Diabo Veste Prada”.

Marco Antonio já trabalhou com todas as top models da era de ouro dos anos 2000 e tem seis páginas no livro do ícone Gisele Bundchen.

ISRAEL EYER

Revista PORTFOLIO editorial ELE capa (1)

Israel Eyer é ator brasileiro, natural do Rio de Janeiro. A escolha pela atuação veio aos 18 anos após fazer alguns cursos livres de teatro. Formado em Artes Cênicas pela CAL, estudou na renomada escola de teatro onde participou de várias montagens e textos clássicos como: “Sonho de Uma Noite de Verão” de William Shakespeare, interpretando o personagem Demétrio. “Um Bonde Chamado Desejo” de Tennessee Williams, interpretando o personagem Stanley Kowaslki. “Um Beijo no Asfalto” de Nelson Rodrigues, interpretando o personagem Arandir, entre outras montagens.

Em 2016, após uma bem sucedida montagem na escola do espetáculo “O Último Besteirol”, onde reuniam textos de autores como Mauro Rasi, Vicente Pereira e Miguel Falabella e dirigido por Marcus Alvisi, o espetáculo ficou em temporada nos teatros Midrash e Cândido Mendes.

Em 2017, após o período em que se formou na CAL participou do espetáculo “A Caixa Preta de Pasolini” dirigido por Celina Sodré. O espetáculo foi baseado no filme “Teorema” onde ficou em cartaz no Instituto do Ator. No ano seguinte foi convidado para uma temporada no México do espetáculo “Alice - Debaixo Da Terra Mora Minha Mente Soterrada” dirigido por João Marcelo Pallottino. O espetáculo foi baseado na obra de Lewis Carroll onde o diretor colocou uma leitura performática e contemporânea.

Em 2019 o mesmo espetáculo ficou em cartaz nos teatros Carlos Gomes e Cidade das Artes. No mesmo ano participou da novela “Jesus” e também do espetáculo “Bar Planetário - Bergman” dirigido por Celina Sodré. O espetáculo se passava num bar inspirado em vários personagens dos filmes de Ingmar Bergman, onde ficou em temporada na Caixa Cultural do Rio de Janeiro.

Em 2021 participou como ator do comercial da cerveja Itaipava. Amante assíduo de livros tem Fiódor Dostoiévski e Machado de Assis, seus autores favoritos. Cinéfilo, sempre revisita os clássicos e é fã dos movimentos da Nouvelle Vague e Dogma 95. Stanley Kubrick é um dos seus cineastas favoritos e “2001 - Uma Odisseia No Espaço” sendo um dos seus filmes preferidos. Gosta bastante das poesias de Millôr Fernandes, Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade, as músicas de João Gilberto, Jorge Ben, Seu Jorge, Chico Buarque, Caetano, Drake... Escuta os rocks clássicos do Pink Floyd, The Doors, Queen, REM, Guns N' Roses, entre outros. Na música clássica está sempre na sua playlist Bach, Mozart e Villa-Lobos. Tem o sonho de fazer Hamlet no teatro. Busca ser um artista de seu tempo e contribuir com tudo o que puder para a arte brasileira.

Direção de Arte e Styling: Marco Antonio Ferraz l Fotos: Leonardo do Rosário l Grooming: Karim Kim

JUAN CALDEIRA

Revista PORTFOLIO editorial ELE capa (3)

Juan Caldeira, um modelo de 20 anos, que veio de uma comunidade da zona norte do Rio de Janeiro do bairro Lins de Vasconcelos.

Desde pequeno sempre teve o contato com a arte em geral, principalmente a moda. Por isso, sua mãe sempre tentou colocá-lo em agências, mas, de início sem sucesso.

Após a adolescência, Juan se aproximou mais da cultura urbana em geral, com influências do hip hop, punk /rock, que são suas maiores inspirações musicais, inclusive no seu estilo.

Com isso, aos 16 anos, conheceu a agência 40 Graus Models, passou da seletiva e fez um workshop com renomado Sérgio Mattos que o ajudou a aprimorar seu talento e sua visão sobre o mundo da moda. Com isso, o sonho começou a ganhar vida.

Aos 17 anos começou a se tatuar pondo em prática sua ideia de se diferenciar e de mostrar o que realmente é na sua pele e no seu modo de vestir. Surgiram então seus primeiros castings, editorias, dando início à sua carreira de fato.

Aos 18 anos viajou a São Paulo pela primeira vez com a meta de poder fazer seu primeiro SPFW, porém, com início da pandemia, sua carreira teve que parar durante um ano. Mas nunca desistiu, sempre manteve seu sonho vivo.

Em 2021 com início da volta da indústria em geral e seu retorno a São Paulo, conseguiu participar de alguns castings, e dessa vez com sucesso, fez seu primeiro desfile aos 20 anos no SPFW, desfilando para o estilista Walerio Araújo.

Ele conta que pisar na passarela pela primeira vez foi a maior adrenalina já vivida, ainda mais num desfile cheio de representatividade. Segundo ele estaria nas passarelas todos os dias de sua vida.

Para Juan, a moda é uma forma de mostrar quem você realmente é sem precisar dizer nada. E também como forma de resistência, mostrando que o menino que veio de favela pode conquistar o mundo.

Direção de Arte e Styling: Marco Antonio Ferraz l Fotos: Leonardo do Rosário

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