O cenário de pandemia enfrentado pela humanidade acelerou o avanço tecnológico e de repente o homem se viu diante da necessidade de superar as limitações do contato físico de ordem imediata e de se adaptar ao novo normal, onde o aconchego dos abraços foram trocados pelas telas, dando a estas, liberdade para invadir muitas das vezes a intimidade, onde o aconchego dos lares virou sala de aula, sala de reuniões, sala de treinamento, escritórios e até mesmo, consultórios médicos. Então, a tecnologia como nunca visto, tornou-se a maior aliada do homem e um utensílio essencial nos relacionamentos, dando lugar para a geração de oportunidades e quebrando a barreira do distanciamento.
Parece controverso, mas de fato o que ser perdeu no tempo foi o calor humano, no entanto houve uma desconstrução da forma de se relacionar o que possibilitou uma aproximação das telas dando lugar à grandes parcerias e apesar do mundo se reinventar sem perder o padrão de bons relacionamentos, negócios e oportunidades ainda assim, o agente principal das relações humanas carece de cuidados.
A humanidade conectada e em busca de leads com o encurtamento da distancia e a aproximação das pessoas de forma rápida gerou a necessidade de estudos científicos entre redes sociais e saúde mental tendo em vista que desencadeou a adicção por internet, ou seja, o uso de forma desadaptativa, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos psicológicos, em função da troca do contato físico pelas telas e webcams.
Por esse motivo, a responsabilidade do homem em buscar o controle emocional passou a ser uma necessidade no sentido de desenvolver a inteligência emocional para possibilitar a criação de conexões verdadeiras, que transforma e emocional. Então, as habilidades humanas tornaram-se fundamentais para a transformação da realidade, no sentido de estabelecer a participação cooperativa frente às interações de natureza social, física e psicológica.
Assim, a humanização das relações pode contribuir com a geração de conexões saudáveis, uma vez que essa habilidade requer a necessidade de se doar. E essa entrega propicia a oportunidade de esvaziar de si mesmo, ensina a lidar com as próprias emoções e ver que existe uma realidade além da sua. Consequentemente, o homem interioriza um sentimento de gratidão que aguça o estado de bem-estar e estimula o estado de felicidade. E, quando há felicidade não há lugar para o egoísmo e o egocentrismo, então, surge as relações colaborativas de sucesso.
Portanto, gastar as energias para compreender as emoções positivas do homem é mais importante do que focar nas doenças mentais. E nesse sentido, o princípio da humanização está em gerar nas relações pessoais e profissionais, sentimentos de prazer, o que aumenta a longevidade e a tendência à adoção de comportamentos saudáveis. Vale destacar que, os estudos da psicologia sugerem que 40% da felicidade pode ser determinada por atitudes e escolhas, individuais. Portanto, você é o responsável pela sua felicidade.
E para que ocorra a humanização nas relações, a empatia ganha lugar de estaque, tendo em vista ser uma forma de criar relações profundas e uma conexão poderosa com as histórias. Portanto, não pode faltar “atenção e escuta” diferenciada e dedicada, no sentido de compreender e ouvir a necessidade individual do outro, seja física ou emocional. A empatia gera segurança, além de permitir um olhar sensível para as análises humanas capazes de mitigar os vieses cognitivos que podem conduzir a decisões distorcidas e ou errôneas.
O respeito à intimidade e às diferenças na humanização das relações também são essenciais para melhorar o nível de cooperação, segurança e produtividade. Esse respeito propicia acolhimento que tende estimular o bem-estar e a estabelecer relações comprometidas com a eficácia dos propósitos.
Humanizar não é uma técnica, uma ciência, uma arte ou um padrão, é um processo de vivência que perfila por todos os ambientes em que o homem esteja e esse ambiente é transformado por condições mais humanas, onde você é o autor principal da história e receberá um tratamento diferenciado dentro das suas peculiaridades para interação face à sua realidade individual.
E nesse jogo todos ganham, porque o resultado da humanização reflete no conforto pessoal, na qualidade de vida, na longevidade, na saúde mental, no bem-estar, nas relações pessoais, interpessoais e profissionais.
O importante é ser feliz!
Ivone Vieira Pereira (@ivonevieira), além de pesquisadora, é escritora, palestrantes e mentora na área fiscal, Ivone é empresária contábil, está à frente da Precisão Escritório Contábil, em Rio Verde, Goiás.
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