Bruna Mascarenhas fez sua estreia no audiovisual em 2019 na série nacional da Netflix Sintonia, a de maior sucesso da plataforma no Brasil

Seu primeiro contato com os palcos foi aos 3 anos, quando entrou para o ballet clássico, que dançou durante 14 anos

02 de AGOSTO de 2022

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Bruna Mascarenhas fez sua estreia no audiovisual em 2019 na série nacional da Netflix Sintonia, a de maior sucesso da plataforma no Brasil

Protagonista da série "Sintonia", da Netflix, que lançou a terceira temporada no último 13 de julho. A série é a produção brasileira com maior público da história da plataforma. Com o lançamento da primeira temporada, em 2019, Bruna viu seu perfil no Instagram passar de 3 mil para quase 1 milhão de seguidores, número já alcançado hoje.

O primeiro contato de Bruna com os palcos foi aos 3 anos, quando entrou para o ballet clássico, que dançou durante 14 anos. Em seguida fez oficina de teatro musical, aulas de jazz e canto e se formou na faculdade de Artes Cênicas da CAL (Casa de Artes de Laranjeiras) no Rio de Janeiro. Em paralelo à faculdade, entrou para a Companhia Duplô, que ressalta ter sido muito importante para seu crescimento espiritual, foi onde descobriu mais sobre si mesma e fez de tudo um pouco. Começou como atriz e acabou virando assistente de direção e produção. Posteriormente criou com três amigos "O Coletivo". Com várias peças no currículo, também participou de dois curtas, "Xamã: A mulher selvagem" e "Areola", e trabalhou na área de Cultura da Prefeitura de Maricá, em Niterói.

Bruna Mascarenhas fez sua estreia no audiovisual em 2019 na série nacional da Netflix “Sintonia”, que protagoniza ao lado de Christian Malheiros e MC Jottapê. Na série, Rita, Nando e Doni cresceram juntos na mesma favela de São Paulo, influenciados pelo fascínio do funk, do tráfico de drogas e da igreja. Cada um deles transforma suas experiências de infância em caminhos muito divergentes, até perceberem que precisam um do outro.

Rita, personagem de Bruna, é uma jovem que precisou amadurecer cedo por ter uma família desestruturada. Transformou-se em uma pessoa independente e corajosa, além de ter muita fé. Na primeira temporada, trabalhava como vendedora ambulante e terminou buscando refúgio na igreja evangélica. Em comum com a personagem, Bruna diz também ter muita força de vontade e determinação para realizar o que acredita. Já a maior diferença é que Bruna tem uma família estruturada, que sempre a apoiou em seus sonhos.

Na segunda temporada, Rita estava mais envolvida do que nunca com a Igreja, onde conheceu um novo amor, interpretado por Bruno Gadiol, e viveu um "namoro santo". Para entender essa nova fase da personagem, Bruna contou com a ajuda do irmão mais novo, que é jogador de futebol e se converteu ao cristianismo nos últimos anos, e a orientou com estudos bíblicos e devocionais. "Eu e meu irmão escolhemos duas carreiras super difíceis, estereotipadas, cheias de preconceitos, então sou muito grata pela criação e educação que meus pais me deram. Não só por respeitarem nossas escolhas, mas também por sonharem junto com a gente", diz.

A atriz, que é de Niterói (RJ), decidiu investir mais na carreira e se mudar para São Paulo em 2018. Antes, passou dois meses pesquisando de trabalho à moradia. Em quatro dias morando na cidade, já estava empregada em um restaurante. Bruna conta que se adapta rápido as situações da vida, mas que foi desafiador morar pela primeira vez sem os pais, com 19 pessoas completamente diferentes, em um outro estado, no inverno pesado de São Paulo. Bruna estava na última semana de experiência no restaurante quando ligaram para o teste que seria realizado no dia seguinte. Ela fez o teste na quarta, na quinta já estava fazendo prova de figurino e maquiagem. No mesmo dia, recebeu a aprovação e pediu demissão. "Acho que foi o teste mais tranquilo e confiante que já fiz na minha vida. O Johnny, diretor de Sintonia, sempre diz pra mim que quando me viu andando, antes mesmo de qualquer exercício, ele já tinha certeza de que era eu". Em duas semanas, a atriz precisou trocar o sotaque carioca para o de paulista da quebrada e começar as gravações.

Bruna admite que não foi fácil estrear no audiovisual como protagonista de uma série da plataforma. "Fiquei muito tensa, era uma pressão estar na Netflix. Eu mesma coloquei uma pressão muito grande, mas descobri nesse momento também que amo desafios. É o que me move! Descobri que a insegurança pode ser canalizada de uma forma muito positiva, mas às vezes também ela pode te paralisar", pontua. O sucesso da primeira temporada da série foi tanto que a atriz viu seus seguidores no Instagram saltarem de 3 mil para 1 milhão após um mês do lançamento. A primeira temporada foi a terceira série mais assistida da plataforma no Brasil em 2019, atrás apenas de "La Casa de Papel" e "The Witcher". Feminista e engajada na causa, na vida e nas redes sociais, Bruna lembra que tinha 17 anos quando descobriu e começou a entender, pesquisar e se identificar com o feminismo. "Fiquei muito radical uma época, não sabia falar, porque eu descobria as coisas, tantos anos de patriarcado, e só conseguia responder na agressividade. Estamos em desconstrução eterna. Hoje em dia tenho um equilíbrio nisso". Em 2020, Bruna acabou sendo citada pela campanha "Sovacos livres", por aparecer com as axilas não-depiladas e falar sobre o assunto nas redes sociais. Ela lembra que perdeu mais de 10 mil seguidores na época por causa do seu posicionamento.

FICHA TÉCNICA

Fotos: @thiagodelucena l Beleza: @makegonzovivi l Styling: @moraesde l Assessoria: @explaneassessoria

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