Baile do Copa 2023 teve decoração com elementos de 1923, referências atuais e alusão a 2123

O Salão Nobre ganhou uma roupagem especial em color blocking, com a decoração em cores vibrantes

11 de MARÇO de 2023

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Baile do Copa 2023 teve decoração com elementos de 1923, referências atuais e alusão a 2123

Com direção artística de Gustavo Barchilon e cenografia de Daniel Cruz, o tema trouxe inspiração para que os profissionais reproduzissem o real significado e importância do hotel para a cidade, que foi um dos responsáveis pela projeção internacional do Rio de Janeiro e, mesmo após 100 anos de existência, permanece um dos principais símbolos de elegância e sofisticação no país. “Afinal, o presente é o que passa, o passado é o que fica e o futuro é agora!” celebra Gustavo Barchilon.

A decoração do evento teve elementos de 1923, ano de inauguração do hotel, e outras referências atuais, além de uma alusão aos próximos 100 anos a partir de formas, cores e estéticas que esperamos ver no ano de 2123. A entrada do evento, que foi pelo lobby, e os corredores, receberão uma Op Art - arte em preto e branco e espiral que representa a ilusão de ótica de um verdadeiro túnel do tempo. O preto e o branco remetem imediatamente a antigos programas de TVs e filmes, criando uma atmosfera retrô estonteante.

Ao final do túnel, chegando aos salões frontais, a festa ganha cada vez mais cor e surgem diversas imagens em estilo Pop Art - arte criada por Andy Warhol e difundida por representar muita intimidade entre a arte e a vida cotidiana moderna. Gustavo acrescenta: “O preto, cor clássica e universal que combina com todas as outras cores, se une ao branco, num perfeito equilíbrio entre opostos. Com isso, também quis representar a diversidade cultural que o hotel representa, sejam jovens ou idosos, brasileiros ou estrangeiros, o Baile do Copa é pra todo mundo!" Ao fundo dos salões, uma representação fiel da famosa “Black Pool”, a piscina mais exclusiva da cidade, situada no desejado sexto andar do hotel junto das suítes presidenciais mais cobiçadas do Rio de Janeiro.

Logo adiante, os salões laterais recebem uma repaginação total, dando espaço para a representação do Cassino do Copa, o maior e mais luxuoso do país até a proibição dos jogos de azar em 1946, relembrando os primeiros anos de vida do hotel, momento em que era um símbolo do entretenimento entre hóspedes e a elite carioca. O teto será coberto por cartas de baralho e uma chuva de luminárias em formato de dados, além roletas com personagens caracterizados para a ocasião.

TECNICOLOR CARIOCA

O Salão Nobre ganhou uma roupagem especial em color blocking, com a decoração em cores vibrantes e contrastantes por todo o espaço e muitos balões, remetendo à essência energizante do hotel e do dia a dia carioca. O espaço foi exclusivamente idealizado para representar uma expectativa para o hotel no futuro, com um olhar para as próximas gerações e reflexão sobre a valorização do tradicional, que contribui na construção de uma consciência coletiva da história e, ao mesmo tempo, projeta o desejo de contá-la daqui até 2123.

As varandas, com vista incrível para a Praia de Copacabana, receberam lounges prateados, caracterizando uma abordagem mais futurista, com elementos desconexos e desconstruídos aguardando um novo significado. O contraste das cores vibrantes do salão com o impacto do prateado nas extremidades são representações da impermanência do curso da vida, de tudo que é livre, mutável e diverso.

A fim de imprimir tamanho significado, Gustavo revelou ter sido imerso no exercício de tentar imaginar uma forma de expressar essa questão. “O inconformismo me impede de acatar passivamente o modo de agir e de pensar da maioria e, aliado ao otimismo, me faz acreditar em uma extraordinária evolução da humanidade, que se aperfeiçoa progressivamente, realizando novas capacidades, manifestações e potencialidades, em colaboração mútua.

A FESTA MAIS GLAMUROSA DO BRASIL

Ao entrar no Golden Room, primeira casa de espetáculos da América Latina e um dos principais salões do hotel, os convidados sentiram uma grande mudança na atmosfera, um verdadeiro convite para voltar no tempo, mais precisamente ao ano de 1923. O icônico salão, que recebeu em eventos inúmeras celebridades do mundo inteiro, como Ray Charles, Josephine Baker, Brigitte Bardot, Nat King Cole, Caetano Veloso, entre outros, foi inspirado na década de 20. “Trouxemos elementos como franjas, lampiões, plumas, alguns manequins vestidos com roupa da época e muitos tons de bege e dourado, um ambiente mais claro e clássico, trabalhando a similaridade com a arquitetura do salão”, conta Daniel Cruz, cenógrafo.

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