03 de JUNHO de 2023
Desde o desenvolvimento da primeira pílula contraceptiva, a indústria de produção de métodos contraceptivos ampliou os métodos e modificou as dosagens medicamentosas a ponto de se conseguir a mínima dosagem hormonal capaz de ter ação contraceptiva. Essa mudança foi capaz de produzir menos efeitos colaterais nas mulheres, sem a perda da eficácia.
“Qualquer mulher em idade reprodutiva (que já menstruou), que iniciou ou está prestes a iniciar atividade sexual deverá fazer uso de algum método contraceptivo e a escolha dependerá de alguns fatores” comenta Dra. Anamarya Rocha, ginecologista do JK Estética Avançada em São Paulo.
A camisinha masculina ou feminina é o método contraceptivo mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), do HIV/aids e das hepatites virais B e C. E ela pode e deve ser associada a outros métodos harmonias ou não.
Os métodos contraceptivos não hormonais mantêm a ovulação feminina, portanto quem os utiliza permanece com seus ciclos menstruais, caso não sofra de alguma doença hormonal, como a síndrome dos ovários policísticos. Com exceção do DIU de cobre ou cobre com prata, o risco de falha dos métodos contraceptivos não hormonais é maior que o das opções hormonais. Entre esses métodos, estão: os preservativos (já citados), espermicida, esponja contraceptiva, capuz cervical, diafragma, planejamento familiar natural (tabelinha, análise do muco cervical, temperatura corporal basal). O ideal é que eles sejam associados a algum método hormonal, com exceção do DIU não hormonal, para aumentar a eficácia contraceptiva. Em geral, são métodos que estão cada vez mais em desuso e o que deve ser sempre orientado o uso é o preservativo por razões já expostas anteriormente.
Os métodos hormonais, embora alterem os ciclos menstruais, são os que têm altas taxas de eficácia e incluem a pílula contraceptiva, DIU hormonal (Mirena e Kyleena), injeções mensais e trimestrais, implanon, anel vaginal e adesivo e mais recentemente os implantes hormonais. A escolha de cada um deles deverá ser personalizada de acordo com as necessidades da mulher, pois algumas preferem das pausas com as cartelas de pílulas e outras não fazem questão de menstruar. Além do mais, a escolha dos métodos baseadas nas doses hormonais variam de acordo com o fluxo menstrual de cada mulher, se ela tem alguma doença de base como a endometriose, se ela planeja ter filhos a longo ou a curto prazo, se ela tem alguma dificuldade para lembrar de tomar o medicamento, se ela sofre ou não de TPM (tensão pré-menstrual), se ela tem alguma alteração na libido ou no desejo sexual, entre outros.
Para Dra. Anamarya, “não existe o melhor método contraceptivo. O que podemos concluir é que há métodos mais eficazes e outros menos, hormonais ou não hormonais, de longa ou curta duração, que protegem ou não contra ISTs. A escolha do melhor método para cada mulher deverá ser individualizada e baseada nas suas necessidades, desejos e eficácia. Converse com seu/sua ginecologista que ele/ela entenderá suas necessidades e fará a melhor escolha que se encaixa na sua rotina”.
Anamarya Rocha é ginecologista e sexóloga, especialista em ginecologia endócrina.
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Endereço para correspondência
JK Estética Avançada @jkesteticaavancada l Av. Presidente Juscelino Kubitscheck,1545 - 11º andar - Vila Nova Conceição - São Paulo –SP, Brasil l CEP: 04543-011
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