27 de FEVEREIRO de 2024
Sucesso de bilheteria pelos teatros do Brasil há quatro anos, o espetáculo “O Homem mais inteligente da história”, baseado na obra homônima de Augusto Cury, considerado o psiquiatra mais lido do mundo nas últimas duas décadas, está de volta a São Paulo. A nova temporada ficará em cartaz até o dia 9 de março no Teatro Santo Agostinho, no bairro da Liberdade (a 100m da Estação de Metrô Vergueiro). Em janeiro e fevereiro, as sessões acontecem todo sábado, às 20h, e domingo, às 18h. E em março, serão apenas duas apresentações, nos dias 2 e 9 de março, sábados, às 20h. A peça - que reestreou no dia 20 de janeiro - contabiliza cerca de 165 apresentações por diversas cidades do país e foi vista por mais de 55 mil pessoas. Na trama, o público pode acompanhar a trajetória do cientista fictício Marco Polo, um perito no funcionamento da mente e ateu, que é desafiado pela ONU a estudar a inteligência de Jesus, o homem mais famoso da história. “Jesus foi (e ainda é) o maior especialista no território da emoção. O homem, mestre da sensibilidade, que demonstrou doçura e que enxergou nitidamente além das profundezas da nossa delicada condição humana. Soube lidar com a dor, não se abatia”, explica Cury, que assina a adaptação do texto para os palcos, ao lado de Francis Helena Cozta. Sob a direção de Ivan Parente, Daniel Satti e Natallia Rodrigues protagonizam essa emocionante jornada. No palco, Satti comemora dois anos na pele de Marco Polo. Já Natallia faz a sua estreia na peça como a neurocientista Sofia. Os atores Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso completam esse elenco talentoso.
Além da gestão da emoção, o autocontrole, a criatividade, a solidariedade, a busca da felicidade e do amor, a depressão e a violência contra a mulher são alguns dos elementos abordados em cena. A história começa quando o renomado psiquiatra fictício Marco Polo vai a Jerusalém participar de uma reunião na ONU e é desafiado a estudar a mente de Jesus. A princípio, ele, que é um dos maiores ateus da atualidade, recusa-se, alegando não discutir religião, mas acaba cedendo. É, então, montada uma mesa-redonda, composta por intelectuais e cientistas que analisam a mente de Jesus sob a ótica da ciência, e não, da religião.
“À medida que começam as pesquisas, ele se depara com coisas que ele nunca imaginava e começa a entender que o homem Jesus foi, de fato, um cara que soube gerir as suas emoções. Diante de tantas adversidades, circunstâncias, ele estava sempre pregando o bem, o amor, tentando mostrar o lado bom e sábio das coisas diante de todo o sofrimento que passou”, conta Daniel Satti, que há dois anos interpreta o protagonista Marco Polo. Aliás, o ator entrega que a obra de Cury o fez repensar muitas questões de sua vida.
A atriz Natallia Rodrigues vive a Sofia, uma neurocientista, que, ao lado de Polo, embarca na jornada para conhecer a inteligência de Jesus. Ela tem um passado difícil e é um exemplo de força, delicadeza e superação. “É uma mulher forte e potente, decidida e com posicionamento firme diante das propostas discutidas no espetáculo”, detalha a atriz, que elege uma mensagem que acredita que toque o público: “a união apesar das diferenças”.
A PALAVRA DO DIRETOR E A TRANSIÇÃO ENTRE OS DIAS ATUAIS E AS PASSAGENS BÍBLICAS
A montagem transita entre os dias atuais e passagens bíblicas - Maria (mãe de Jesus), Paulo e Lucas entram em cena - para abordar os principais aspectos da gestão da emoção. Para o diretor Ivan Parente, esse encontro de tempos diferentes toca o espectador de uma maneira singular.
“É como se as personagens dos cientistas e dos teólogos, de tanto se aprofundarem nos estudos e nos relatos do Apóstolo Lucas, sonhassem com as passagens bíblicas. Através desses sonhos e dos debates, conseguem traçar um caminho pra estudarem a mente de Jesus como ser humano. É superinteressante o modo como Augusto Cury constrói essas cenas e, quando eu fui chamado pra dirigir a peça, achei que o encontro das personagens dos dias atuais e das passagens bíblicas poderia potencializar ainda mais a relação que o autor tenta traçar sobre a gestão emocional. Nenhuma história é contada do mesmo jeito por pessoas diferentes. Então, acredito que cada um é tocado de uma maneira diferente. São muitas histórias sendo contadas ao mesmo tempo e cada história conversa com um espectador”, avalia Parente, que aponta a abertura do diálogo como um ingrediente fundamental nessa narrativa. “Acho que a peça-chave do espetáculo está na abertura do diálogo. De como as pessoas perderam a capacidade de dialogarem, de trocarem experiências, de aprenderem umas com as outras. Tem um momento da peça em que o Marco Polo diz: ‘Estamos surdos’. A era digital nos deixou mergulhados em nossos próprios mundos, nas telas brilhantes e nos mundos falsos criados virtualmente. Como o doutor Augusto Cury diz: ‘Contemplar o belo’. Precisamos estar mais vivos no mundo real, no presente momento em que as coisas acontecem. No mundo real. Contemplando o maior presente que recebemos: a vida”.
SERVIÇO
‘O homem mais inteligente da história’, da obra de Augusto Cury l Adaptação: Augusto Cury e Francis Helena Cozta l Direção: Ivan Parente l Elenco: Daniel Satti, Natallia Rodrigues, Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso l Gênero: romance l Temporada: até o dia 9 de março
Em janeiro e fevereiro: todos os sábados, às 20h; e domingos, às 18h l Em março: dias 2 e 9 de março (sábados), às 20h.
Onde: Teatro Santo Agostinho – Rua Apeninos 118, Liberdade (a 100m do Metrô Vergueiro) l Entrada: entre R$ 50 e R$ 100 l Classificação: 10 anos l Duração: 75 min.
Link de vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/89494/d/230109/s/1562022?_gl=1*1tzkcs9*_ga*MTcxOTQ1OTU1NC4xNzAxMDYwMDIz*_ga_KXH10SQTZF*MTcwMzA3OTM5Mi4yMy4xLjE3MDMwNzk0MTUuMC4wLjA
Fotos: Ronaldo Gutierrez
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