Giselle Tigre e sua trajetória de foco e determinação

A atriz está agora na novela Gênesis vivendo a personagem Raquel, mulher de Jacó e mãe de Benjamin e José do Egito

22 de MAIO de 2021

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Giselle Tigre e sua trajetória de foco e determinação

Giselle Tigre é uma mulher de várias competências, como ela mesma gosta de dizer. Pernambucana e morando em São Paulo, Giselle comemora seus 35 anos de carreira.

Sobrinha neta do poeta Manoel Bastos Tigre, herdou do tio avô o gosto e a sensibilidade pelas artes. Desde a infância as aulas de educação artística eram as favoritas e logo começou a participar de todos os eventos culturais da escola. Além de atriz, cantora, modelo e locutora, Giselle é formada em jornalismo e atuou como professora por três anos, depois que concluiu, em 2018, o Curso de Pedagogia Waldorf. 

Estreou profissionalmente no Recife em 1986, aos 14 anos, no Musical Zuzu, com o tradicional Grupo TAP – Teatro de Amadores de Pernambuco. Aos 17 anos, mudou-se para São Paulo, onde passou a atuar como modelo fotográfico, estampando diversas capas de revistas famosas na época e atuando em comerciais de TV. Como modelo chegou a morar em Taipei, Taiwan em 1991. 

Retornando para Recife, continuou atuando e trabalhando como modelo e atriz. Neste período estrelou como Maria Madalena em Paixão de Cristo no Recife e a peça Jacque e Seu Amo de Milan Kundera, ambos sob a direção de José Pimentel. 

Estudou canto no Conservatório Pernambucano de Música e em 1996 estreou seu primeiro show musical. 

Em 2000 lançou o CD Mais Além de canções pop de compositores nordestinos como Alceu Valença e Lula Queiroga. No mesmo ano participou de um teste para novos talentos da TV Globo e em uma semana já estava morando no Rio de Janeiro para atuar em três temporadas de Malhação como a professora Linda, papel que mudou a sua vida e a fez conhecida do grande público. 

Morando no Rio de Janeiro e casada com o artista plástico carioca Marcelo Gemmal, a maternidade em 2006 conectou Giselle com sua terra natal, com as lembranças da sua infância e com o cancioneiro do Pastoril. Entusiasmada com a possibilidade de conectar estas canções com um enredo de ficção e, assim, resgatar a teatralidade deste folclore, Giselle iniciou, em 2008, uma ampla pesquisa que culminou no musical infantil Agora é Tempo, estreado em dezembro de 2010 no Teatro Municipal do Jockey, no Rio, com patrocínio da Secretaria Estadual de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Em 2013, Giselle levou o musical para uma turnê por 20 cidades do Nordeste nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Pernambuco. 

Em 2011, atuou na novela Amor & Revolução do Sbt como a jornalista Marina, protagonizando a cena que ficou na história da teledramaturgia brasileira, ao lado da atriz Luciana Vendramini quando gravaram o primeiro beijo gay de uma novela em canal aberto. Ainda em Amor & Revolução, Giselle fez parte da trilha sonora da novela, cantando o tema de sua própria personagem com a canção Em Silêncio, dos compositores Carlos Colla e Antônio Baiense

Em 2012, Giselle estreou o musical Enlace, a Loja do Ourives em cartaz no teatro Tuca em São Paulo e no ano seguinte, rodou com o espetáculo por Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. 

Em 2014, participou da novela Gaby Estrella, exibida pelo canal Gloob da Globosat, mais uma vez interpretando uma professora, Nadya Neves.

Aos 42 anos, em 2017, Giselle estreou, no Rio de Janeiro, o show Giselle Canta Ednardo em homenagem ao compositor cearense, autor da lendária canção Pavão Misterioso, sucesso em todo o Brasil.

No ano de 2019, fez uma marcante participação na novela Jesus, da Rede Record, retratando a parábola O óbolo da viúva. Ainda nesse ano, após voltar para São Paulo, Giselle participou do musical Além do Ar, espetáculo que conta a história do aeronauta Santos Dumont, produzido pela Fundação Lia Maria Aguiar, com direção de Thiago Gimenes

No ano passado, desafiada pela pandemia, Giselle montou seu Home Studio e começou a trabalhar com locução para todo o Brasil. Também nesse ano compôs sua primeira canção Arvorada, em parceria com o compositor e amigo, Zeh Rocha

Atualmente, a artista faz mais uma participação especial na Rede Record, na sexta fase da novela Gênesis, como Raquel, mulher de Jacó e mãe de Benjamin e José do Egito. E ainda para esse ano, ela pretende colocar nos palcos, mesmo que virtualmente, o seu show de voz e violão Giselle Canta Ednardo com o músico carioca Allyson Alves, no qual reuniu 12 músicas do compositor cearense escolhidas entre as mais de 150 canções do artista.

Para o ano de 2022, Giselle já tem o esboço de um projeto pessoal para comemorar seus 50 anos de uma forma muito simbólica que visa acolher e dar voz a mulher madura, incluindo um livro contando toda a sua trajetória.

E GISELLE ME CONTOU

Luiz Alberto: Me fale da mudança de professora e jornalista pra seguir a carreira de atriz?

Giselle: Na verdade foi o contrário. Comecei como atriz de musical no Recife aos 14 anos. Mas tive que prestar vestibular mais tarde e não havia curso de arte cênica, então escolhi Jornalismo. Trabalhei também como modelo em São Paulo no início da carreira. Mas voltei pra Pernambuco anos depois. Enquanto terminava o curso de jornalismo, fazia peças de teatro e shows musicais, resolvi fazer faculdade de Letras e trabalhei por três anos na escola que estudei, quando fiz teste pra Malhação no Recife a pedido de uma produtora de elenco da Globo. O papel era de uma professora. Um caso típico de que 'a arte imitou a vida'.

LA: Como foi a vida cultural na sua família, sendo sobrinha neta de um poeta?

G: Meu tio avô foi uma referência. Sempre declamei poemas dele na escola. Foi uma pessoa brilhante, mas morreu antes de eu nascer. Minha mãe fazia questão de me orientar intelectualmente, indicando leituras e músicas. É dela a minha influência musical. Lembro de ouvir Elis Regina com 10 anos e cantar canções complexas de Tom Jobim muito pequena ainda. Minha mãe também deu de presente um violão para meu irmão Heitor. E foi aí que a cantora aflorou. Ele não se tornou músico, mas foi meu primeiro instrumentista.

LA: O que é ser atriz pra você? Olhando para trás, como vê os 35 anos de carreira e o que espera do futuro?

G: Ser artista é ter um olhar sobre o mundo. Você imprime o seu olhar e a sua visão de mundo no seu trabalho. É preciso criar um repertório interno de valores, intenções e ter muita clareza do que se quer atingir. A expressão artística tem o poder de transformar, provocar e sensibilizar o outro. 

Eu afeto e sou afetada. Eu sensibilizo e sou sensibilizada. A cada trabalho não sou a mesma pessoa. Nesses 35 anos, passei por várias experiências incríveis no meio da moda, da música, do teatro e do áudio visual. Sinto-me uma privilegiada. E pude realizar vários trabalhos autorais, como o disco MAIS ALÉM de 2000, (disponivel nas plataformas digitais) o espetáculo infantil AGORA É TEMPO de 2010 e turnê em 2013, o show Giselle Canta Ednardo em 2017, fruto de uma pesquisa de quatro anos da obra do compositor cearense autor do Pavão Misterioso. E tem os novos projetos em andamento como o livro de escritos e fotos com lançamento para 2022, quando completo 50 anos.

CRÉDITOS

Beleza: Beauty Aramis e Freitas Fotos: Beauty Aramis e Freitas Stylist: Claudia Wildberger Assessorias de Moda: Multiclipping e Zany Assessoria 

Look Macacão Preto

Macacão: Elegance Jóias Aço: Ricardo Veloso Designer Look: Texto Chaise

Pull: Maria Valentina Brinco: Atelier Dayrell Locação: Hotel Pestana Rio Atlântica 

Look Cama Body marinho

Body: Acervo Claudia Wildberger Brinco: L/Dana Locação: Hotel Nacional

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