22 de MAIO de 2020
De acordo com dados da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEDV), em 2019, as vendas diretas geraram um volume de R$ 45 bilhões em negócios e as vendas do mercado varejista também apresentaram crescimento, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, o cenário positivo foi derrubado pela pandemia da COVID-19, o novo coronavírus, tendo impactos na economia e também na autoestima dos empresários e trabalhadores.
“Tínhamos perspectivas muito boas de crescimento, no entanto, tudo mudou. O fechamento dos comércios e o isolamento social afetaram o psicológico de todos. Não só do empresário, mas também do trabalhador. A redução das comissões de vendas afetou o orçamento doméstico, bem como o receio de perder emprego, também afeta os vendedores. Estamos vivendo agora a retomada parcial das atividades e a neurociência e recursos como os games empresariais são importantes ferramentas neste contexto para estimular as equipes”, comenta Glauber Cabral, neurocientista e CEO do Instituto Cabral.
O especialista reforça que a estratégia consiste na estipulação de metas semanais e diárias entre as equipes, promovendo a autoestima e autorealização. “É preciso lembrar que 100% dos negócios são feitos com pessoas e 100% dos trabalhadores são pessoas, todas elas são estimuladas por desafios e reconhecimento. Em nosso cérebro, a capacidade de tomar decisões, resolver problemas, colaborar com os outros, e engajamento é drasticamente reduzida por uma resposta ‘de ameaça’ e ampliada com uma resposta ‘de recompensa’. Valorizar o capital humano de sua empresa é independente do investimento financeiro, são ações de liderança positiva”, destaca.
Cabral destaca ainda a necessidade de capacitar as equipes para trabalho com e-commerce e delivery – opções que ganharam força durante a pandemia e são um recurso que tem garantido fôlego ao comércio e às pequenas e médias empresas. “A pandemia mudou as relações entre as pessoas e a maneira como consumimos. Hoje temos as redes sociais como uma aliada aos negócios, mas nem todos sabem lidar com esse universo on-line e acabam frustrados. No entanto, foque na solução e não no problema: ensine as ferramentas. No pós-pandemia elas continuarão a fazer parte da realidade do comércio”, avalia.
EEM BUSCA DE RECORDES NA INTERNET
Atento ao novo cenário, Glauber lançou por meio do Instituto Cabral o projeto, atrelado ao Programa Arrancada de Vendas, o Vendedor Digital. “O Arrancada é um sucesso, já atendemos a mais de 200 concessionárias em todo Brasil. Agora, vamos buscar recordes também nas vendas on-line. Para isso é preciso inovar nos processos offline, então criamos novos serviços como os delivery de test-drive, de entrega do veículo e manutenção, bem como documentos e contratos digitais para evitar que o cliente saia de casa, garantindo comodidade e segurança”, reforça o neurocientista e CEO do Instituto Cabral.
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