18 de JANEIRO de 2024
Sucesso de crítica e de público, vista por mais de 40 mil pessoas, a adaptação teatral dirigida por Eric Lenate para o romance “Misery – Louca Obsessão”, de Stephen King, volta em cartaz em São Paulo para sua 3ª temporada. Estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo, o espetáculo que fez temporadas lotadas no Rio de Janeiro e São Paulo, e já passou em turnê por Belo Horizonte, Uberlândia, Vitória e Porto Alegre, retorna em cartaz no TUCA, de 19 de Janeiro a 31 de Março de 2024, com apresentações sextas às 20h30, sábados às 20h, e aos domingos às 17h.
Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack e direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções, Misery estreou em 2022 no Teatro Porto (SP) e conquistou o Prêmio Cenym, da ATEB – Academia de Artes no Teatro do Brasil, nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica. Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia.
A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizada pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.
Misery teve duas outras montagens nacionais para o teatro: a primeira, de 1994, chamava-se Obsessão, foi dirigida por Eric Nielsen e tinha como o casal protagonista Débora Duarte e Edwin Luisi. Em 2005 foi a vez de Marisa Orth e Luís Gustavo sob direção do espanhol Ricard Reguant.
A montagem de Lenate, no entanto, é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países.
No cinema, uma versão de 1990 tornou-se uma das adaptações mais conhecidas a partir da obra de King e consagrou-se como sua terceira maior bilheteria, atrás apenas de The Green Mile e 1408. Kathy Bates ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz por sua performance. O filme teve direção de Rob Reiner e James Caan interpretou Paul Sheldon.
A MONTAGEM
A montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino”, comenta o diretor Eric Lenate.
Lenate, que também assina a arquitetura cênica e os adereços, optou por um cenário circular, que esconde algumas partes sempre que mostra outras, uma transformação cênica que causa uma certa sensação de ilusão de ótica no público, tudo isso com o auxílio do desenho de luz de Aline Santini, figurinos e visagismo de Leopoldo Pacheco e Carol Badra, trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som de L. P. Daniel e direção audiovisual de Júlia Rufino.
Fotos: Leekyung Kim
SERVIÇO
MISERY, a partir do romance de Stephen King l Temporada: 19 de janeiro a 31 de março, sextas às 20h30; sábados às 21h; e aos domingos às 17h l Onde: Teatro TUCA - Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes l Ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia entrada) l Vendas: Bilheteria do Teatro de terça a domingo, das 14h às 20h, ou pela internet no site/app da Sympla! https://bileto.sympla.com.br/event/88513) l Capacidade: 672 lugares l Classificação: 14 anos l Duração: 120 minutos l Gênero: Suspense l Acessibilidade: Teatro acessível para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida.
VEJA TAMBÉM
Vivendo ex-vedete em nova trama dos anos 80, Day Mesquita revela suas produções favoritas ambientadas na época
NOSSAS CAPAS
ACOMPANHE O DIA E A NOITE DOS FAMOSOS PELO NOSSO INSTAGRAM