32 Anos Luiz Alberto

Rebelião de Stonewall, marco-zero da luta pelos direitos LGBT nos EUA e no mundo

Gays, lésbicas, travestis e drag queens enfrentaram a força policial em um episódio que serviu de base para o Movimento LGBT

28 de JUNHO de 2021

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Em 28 de junho de 1969, uma das mais importantes rebeliões civis da história se inicia no Stonewall Inn, em Greenwich Village, nos Estados Unidos. Gays, lésbicas, travestis e drag queens enfrentam a força policial em um episódio que serviu de base para o Movimento LGBT em todo o mundo.

Conhecido como a Rebelião de Stonewall (ou Stonewall Riot, em inglês), o episódio durou seis dias seguidos como uma resposta contra a ação arbitrária e preconceituosa do efetivo policial, que tinha como rotina a promoção de batidas e revistas de cunho humilhante nos bares e boates gays da cidade de Nova York.

Uma das principais consequências da rebelião foi a criação de dois importantes grupos para a história do Movimento LGBT: o Gay Liberation Front (GLF) e o Gay Activists Alliance (GAA).

Já para a vertente transexual, apesar de não haver consenso sobre um episódio específico, a criação da publicação Transvestia: The Journal of the American Society for Equality in Dress, do ano de 1952, foi um marco importante para a luta trans nos Estados Unidos. Isso sem contar que a própria Rebelião de Stonewall contou com a participação importantíssima de duas travestis: Sylvia Rae Rivera e Marsha P. Johnson.

Por fim, a articulação do movimento lésbico ganhou muita força durante a segunda onda feminista, que abrangeu as décadas entre os anos 1960 e 1980. Dentro do próprio movimento feminista, a crescente tensão entre as mulheres heterossexuais e as mulheres lésbicas fez com que, aos poucos, elas se auto organizassem em sua própria luta.

Hoje, o Movimento LGBT abrange diversas orientações sexuais e identidades de gênero de modo que, mesmo sem uma organização central, promove diversas frentes de luta pelos direitos civis da comunidade.

Movimento LGBT no Brasil

O Movimento LGBT brasileiro nasceu nas década de 70/80. Assim, o surgimento de algumas publicações LGBT como os jornais Lampião da Esquina e ChanacomChana foram essenciais para o crescimento e o amadurecimento do movimento no Brasil.

O jornal Lampião da Esquina surgiu no ano de 1978 e tinha um cunho abertamente homossexual, apesar de abordar também outras importantes questões sociais. Uma de suas principais ações era denunciar a violência contra a população LGBT.

Três anos depois, em 1981, um grupo de lésbicas fundou o jornal ChanacomChana, vendido e distribuído no Ferro’s Bar, conhecido bar de público lésbico. Não aprovada pelos donos do bar, as mulheres foram expulsas em 1983, resultando em um ato político que deu origem ao que ficou conhecido como o Stonewall brasileiro. Por conta desse levante, que resultou no fim da proibição da comercialização do ChanacomChana, o dia 19 de agosto é o marco no qual se comemora o Dia do Orgulho Lésbico em São Paulo.

A sigla LGBT pode referir-se a qualquer pessoa não-heterossexual ou não-cisgênero, ou fora das normas de gênero pela sua orientação sexual, identidade ou expressão de gênero, ou características sexuais. Para reconhecer essa inclusão, várias variantes surgem, sendo uma das mais populares a LGBTQ, que adiciona a letra Q para as pessoas que se identificam como queer ou estão em questionamento da sua orientação sexual ou identidade de gênero. Aqueles que adicionam pessoas intersexo a grupos ou organizações LGBT poderão usar variantes como LGBTI. Algumas organizações também poderão usar variantes como LGBTIQ, LGBTQI ou LGBT+, sendo o "+" é por vezes adicionado ao final para incluir qualquer outra minoria relacionada que não tenha sido representada pelas outras iniciais. Outras variantes menos comuns também existem, como LGBTQIA+ com o A significando pessoas assexuais e, agênero ou arromânticas, ou ainda em uso controverso para pessoas aliadas.

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