03 de SETEMBRO de 2021
O Rio de Janeiro voltou! Os eventos culturais e sociais, já estão dando as caras aqui na PORTFOLIO. E nossa querida, Vera Donato, que não é boba nem nada, já a postos para nos trazer notícias da capital mais maravilhosa do Brasil. Vera está em todos os lugares que realmente importam sempre registrando tudo para vocês amados leitores. Vamos então ao lançamento.
O olhar carinhoso de um pai para a carreira vitoriosa da filha. O médico cirurgião Ernani Ernesto Fonseca acompanhou cada pirueta dos 45 anos de trajetória de Ana Botafogo nos palcos do Brasil e do mundo. Nesta condição de testemunha ocular de sua dedicação ao balé, ele reuniu um rico material no livro "Ana Botafogo: palco e vida", que será lançado no dia 1º de setembro, numa tarde de autógrafos em uma área aberta do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Nascido de uma parceria com o Instituto Bees of Love, a obra terá parte da venda destinada à reforma da Maternidade do Hospital Municipal Miguel Couto. Bravo doutor!
Baseada em recordações, registros da imprensa e numa minuciosa pesquisa do autor, que levou cerca de 15 anos, a publicação reconstrói momentos marcantes da vida pessoal e profissional da primeira bailarina, como o protagonismo em espetáculos clássicos, como "O Lago dos Cisnes", "Giselle", "Coppélia" e "O quebra-nozes", entre muitos outros. A vivência de quatro décadas no Theatro, que Ana celebra este ano, está impressa em nada menos do que 908 páginas.
"Neste livro, proponho contar a história que ainda não foi contada e que, presumivelmente, jamais seria, pois, em grande parte, pertence ao acervo exclusivo de minhas recordações e de minha vivência. O que sei, o que vi, o que senti e o que muitas vezes deduzi da vida particular e artística de minha filha, durante os anos em que eu e sua mãe a acompanhamos quase dia a dia", conta o pai-autor, no prefácio.
Com uma escrita impregnada de afeto, Ernani, aos 95 anos, traz à tona histórias que atestam a devoção de Ana à dança desde o primeiro tutu, que aparece numa foto já no começo do livro. O ponto de partida é o nascimento de sua primogênita, no dia 9 de julho de 1957, na Casa de Saúde São José - o pai confessa que torcia por um menino. Ele conta, por exemplo, que em seu primeiro espetáculo, na Academia Leda Iuqui, Ana Maria Botafogo Gonçalves Fonseca (hoje Ana Maria Botafogo Fonseca Marcozzi) teve o nome registrado no programa como Ana Maria Fonseca.
"Minha família sempre me apoiou muito na carreira. Meu pai é um entusiasta, e fez uma pesquisa enorme sobre tudo o que fiz. Não buscou informações só sobre mim, mas sobre tudo o que aconteceu de mais importante na dança no Rio, no Brasil e no Theatro Municipal. O livro tem cada gota do meu suor, e o apoio do Bees of Love foi fundamental para viabilizá-lo. As ações do Instituto são muito bonitas e relevantes, e têm tudo a ver com um propósito meu de carreira, que é de levar cultura a quem não teria acesso a ela", diz Ana.
A profissão de Ernani, médico, influenciou na escolha do projeto que será beneficiado pela venda do livro. O Instituto Bees of Love, que atua em várias frentes sociais, optou por destinar o recurso para reformar uma das mais importantes maternidades do Rio de Janeiro, que atende cerca de 200 mulheres por mês, moradoras de comunidades como Rocinha, Vidigal e Rio das Pedras, e precisa modernizar as instalações.
"Ana é uma grande parceira do Bees of Love, por ter o mesmo desejo que nós de mudar a realidade de quem mais precisa. Reformando a Maternidade do Miguel Couto, podemos propiciar dignidade, conforto e cidadania a milhares de mulheres no momento mais bonito de suas vidas", diz Georgia Buffara, fundadora e presidente do Bees of Love.
O Instituto já tem uma história de parceria com Ana Botafogo. Uma das ações que fizeram juntos foi uma gala solidária no Theatro Municipal, em dezembro de 2019, a fim de levantar recursos para a reforma da cortina da boca de cena do palco.
SOBRE O INSTITUTO BEES OF LOVE
O Bees of Love é uma entidade privada, que promove ações solidárias em auxílio a pessoas em vulnerabilidade social e a instituições públicas. Fundado há dois anos por Georgia Buffara, foi batizado com este nome porque seu propósito é semear solidariedade e afeto, por meio da união de esforços de voluntários.
O Instituto não conta com financiamento público, apenas com a boa vontade de doadores, que hoje somam cerca de 200 pessoas. Já fez doações de alimentos, de cobertores e de equipamentos de proteção individual, e promoveu reformas de espaços de hospitais, como o Instituto Nacional de Cardiologia e o Hospital Municipal Jesus.
Na pandemia da Covid-19, distribuiu 70 toneladas de alimentos a pessoas que passavam fome por conta da perda de trabalho e renda. Na comunidade da Rocinha, entregou 5 mil cestas básicas a quase mil famílias, mapeadas com a ajuda de líderes locais. Estamos terminando bem o ano não acham?
Fotos Vera Donato
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