07 de JANEIRO de 2020
Há nove anos, Fernanda Venturini deixou as quadras de vôlei depois de 25 anos no esporte. Hoje, ela, que pratica ciclismo e frescobol por hobby, relembra os momentos difíceis logo após a aposentadoria.
"Quando parei de competir tive depressão. Tomava remédios, mas a tristeza não passava. A minha vida estava sem cor", assume Fernanda que ainda admite sentir falta das finais de um campeonato, dos momentos de decisão de uma partida. "Adorava a pressão de jogar no campo do adversário".
Aos 50 anos, Fernanda é sócia de um restaurante de comida mediterrânea em Ipanema, zona sul do Rio, e é também extremamente cuidadosa com a própria alimentação. "A alimentação é que faz a gente envelhecer. O câncer é a inflamação das células e o que inflama a célula são os carboidratos e os doces. Simples assim".
Em entrevista à revista 'Páginas da Gávea', Fernanda entregou ter interferido na candidatura do seu marido Bernardinho à Prefeitura do Rio, em 2018. "Você acha que um pessoa correta pode entrar na política no Brasil atualmente? Interferi colocando o meu ponto de vista, pois o conheço muito bem e sabia que se ele entrasse na política eu iria perdê-lo. Bernardinho ficaria doente quando tivesse que conviver com corruptos e com gente que ele não confiasse. Acredito que ele possa ajudar, mas não estar à frente".
Fotos Daniel Delmiro
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